Travessia: Ari foi mais um adepto do 'quiet quitting' no sumiço de Brisa

Ontem finalmente ocorreu o grande reencontro, aquele com que ninguém poderia se importar menos, entre os protagonistas de Travessia: Ari e Brisa estiveram juntos novamente, após 3 meses. Para quem estava assistindo pareceu uma eternidade.

É tudo muito esquisito nessa novela. Brisa contou sua saga pela milésima vez, e fica cada vez pior na arte do storytelling. Mesmo quando está falando a verdade, parece que acabou de inventar tudo aquilo. A atuação titubeante da carismática Lucy Alves também não ajuda muito, deixando a situação mais confusa e incerta.

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Mas pior fez o Ari, defendido no piloto automático por Chay Suede. O personagem, no auge da canalhice, ousou dizer que procurou a esposa por todos os cantos e jamais sossegou, sendo que o sem vergonha sequer deu uma pesquisada no Instagram.

E rápido como uma flecha, decidiu que era viúvo e começou a se referir a ela como 'estrelinha' até para o filho, que sem maiores confirmações viveu um período intenso de órfão. Absolutamente nenhum sentido.

A preguiça de Ari para resolver a questão do sumiço de Brisa pode ser enquadrada em um termo da moda, o chamado 'quiet quitting'. No mundo corporativo, é quando o funcionário faz o mínimo possível para não ser demitido por justa causa, mas também não move uma palha para resolver qualquer coisa.

Ari agiu para não parecer que ele próprio tinha dado fim na pobre da Brisa, mas passou longe de demonstrar qualquer empenho na busca pela mãe do seu filho. Preferiu curtir as festinhas com a tal da Chiara e entender como a vida do rico é diferente ao usufruir das benesses do sogrão.

Ao descobrir que Brisa sobreviveu a sabe-se lá o que, pois ela explica muito mal, agora o rapagão se faz de desentendido. Por sorte, no reencontro Brisa já pareceu bastante desinteressada, mais fascinada pelo hacker galã que vive dando carona de jatinho por aí.

Azar da criança, que não tem culpa de nada e provavelmente vai ter que passar mais tempo com aquela personagem extremamente desagradável da Drica Moraes.

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