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Copa: Cronômetro de 90 minutos só atrapalha e deve ser banido do futebol
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Chegou ao fim o período mais intenso da Copa do Mundo, com quatro jogos diários transmitidos pela televisão. A partir de amanhã teremos várias partidas ao mesmo tempo, por conta da definição dos grupos que seguirão à fase posterior.
Um elemento específico, para além da overdose de emoções, transforma a maratona em uma experiência exaustiva: o terrível cronômetro de 90 minutos. Trata-se de um padrão da Fifa para suas competições oficiais.
Mas aqui no Brasil as emissoras responsáveis por transmissões do fino esporte bretão evoluíram o conceito há muitos anos, com a divisão do cronômetro em duas partes de 45 minutos cada.
É uma estratégia matemática muito mais efetiva. Em primeiro lugar, é mais fiel aos fatos: com os acréscimos do primeiro tempo, nunca seria justo começar a outra fase da partida direto no quadragésimo quinto minuto e um segundo. Ainda mais nessa Copa com 5, às vezes 10 minutos de tempo extra.
E o mais importante, é muito complicado descobrir quanto tempo falta para acabar o jogo quando o cronômetro marca 57 ou 62 ou 71. Eu sou de humanas, pô. E pelo que vejo nas redes sociais, muitos outros brasileiros sofrem da mesma dificuldade.
A Fifa deveria respeitar mais a cultura local e permitir que suas retransmissoras adaptassem a contagem de tempo. Ainda mais no nosso caso, que encontramos uma maneira de evoluir o formato. Aquele maldito reloginho de 90 minutos precisa ser banido para sempre do futebol.
Voltamos a qualquer momento com novas informações.
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