Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Enquanto o mundo se distrai com a Copa, um robô vira garçom em Travessia
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A alienação precisa acabar! Enquanto o mundo se distrai com os últimos jogos da primeira fase da Copa do Mundo, na expectativa pelo desafio da seleção brasileira contra Camarões, a novela Travessia continua apresentando suas bizarrices.
Ainda não teve a repercussão necessária o surgimento de Haroldo —um novo personagem cuja chegada ao bar Encanto da Vila foi construída com a delicadeza de ourives pela autora da trama. Ao longo de vários capítulos, ficamos ansiosos para descobrir quem seria o cidadão.
Para a surpresa geral da nação, foi revelado ontem que Haroldo é um robô. E um robô que parece saído diretamente de um pesadelo dos anos 60, com visual retrô dos mais caricatos, como se fosse um personagem dos Jetsons ou de alguma chanchada sem orçamento do cinema nacional dos anos 70.
Sua entrada triunfal, segurando uma bandeja com uma garrafa de cerveja do merchan, foi singela e constrangedora. O robô será o grande antagonista do garçom vivido por Nando Cunha, que terá no cabeça-de-iPad um adversário na hora de ganhar gorjetas.
A trama chega com quase 90 anos de atraso em relação ao filme Tempos Modernos de Charles Chaplin.
Voltamos a qualquer momento com novas informações.
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