Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
No Limite gera desconforto e testa o limite da paciência do telespectador
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Ninguém pediu, mas estreou uma nova temporada de No Limite. O reality de sobrevivência da Globo retorna após duas edições bastante criticadas e com limitada repercussão entre o público.
Pois até que foi divertido o primeiro episódio. Ambientado na Amazônia, o programa já conseguiu ostentar personagens com bastante potencial.
O artista anteriormente conhecido como Paulinho Vilhena, atual Paulo Vilhena, deixou à mostra uma personalidade no mínimo extravagante. Brigou com colegas de equipe e até reclamou da produção por conta das regras na prova da qual saiu derrotado. É o tipo de perfil que se espera de uma atração como essa.
Mônica Carvalho lamentou a falta de conforto nas acomodações do acampamento, mas não por muito tempo: foi a primeiríssima eliminada, em uma votação quase unânime do grupo.
Contudo, um problema grave atrapalhou bastante a fruição da experiência completa: uma trilha sonora equivocadíssima durante a exibição das provas. Nada contra a canção, uma chacoalhante poesia a respeito da superação de desafios, em referência ao próprio programa.
Mas imagine a situação: enquanto tentamos entender o que estão dizendo os participantes, ao mesmo tempo em que executam difíceis missões que demandam habilidade física e emocional, ainda nos acostumando às vozes e personalidades de cada um, uma voz entoa a letra da música de maneira que se sobrepõe à ação.
O efeito foi azucrinante e levou a paciência do telespectador de fato ao limite. Caso a dinâmica permaneça a mesma nos próximos episódios, farei como Mônica Carvalho e partirei em busca de um pouco mais de conforto e dignidade, bem distante dos desafios propostos pelo programa.
Voltamos a qualquer momento com novas informações.
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