Ao contrário de Xuxa, Elon Musk não marcou o X em nossos corações

"Vou xingar muito no X". Sabe quem disse isso recentemente? Ninguém. As pessoas continuam se referindo ao site anteriormente conhecido como Twitter da mesma forma como sempre se referiram —é o Twitter, pô.

Elon Musk é o atual proprietário da empresa responsável pela rede social e pretende transformá-la, segundo consta, em um app similar ao WeChat da China, que reúne todo tipo de troca de mensagens e transações financeiras em um só lugar.

Por alguma ideia fixa com a antepenúltima letra do alfabeto, antes mesmo de qualquer evolução mais evidente no manejo do aparato tecnológico, decidiu mudar o nome da plataforma do nada. É o tipo de coisa que acontece quando não tem um amigo para avisar.

Mas cá entre nós, quem vai abrir o X para desenvolver um raciocínio? Quem vai no X responder uma ofensa? Você vai bloquear alguém no X?

Enquanto isso, a gente lembra que tuitar virou um verbo —benefício que Instagram e Facebook nunca tiveram. Lá a turma faz posts. Como alguém tenta se livrar disso em troca de uma letra?

Nem todo o dinheiro do mundo consegue mudar rapidamente uma cultura tão plenamente estabelecida. Diferentemente da Xuxa, Elon Musk não conseguiu marcar o X em nossos corações.

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