O que aprendemos com o caso Larissa Manoela no Fantástico
A impressionante repercussão do caso Larissa Manoela no último Fantástico provoca algumas reflexões no campo da comunicação. Em primeiro lugar, a relevância vibrante da TV aberta. Não há nada parecido quando o desafio é balizar a opinião pública em torno de um mesmo tema.
Para isso ganhar ainda mais força, claro, é fundamental que o alvo a ser tratado seja também relevante por si só. A atriz vem construindo sua carreira ao longo de muitos anos em emissoras de televisão, mas é também um fenômeno nas redes sociais.
A internet lança suas próprias tendências, mas funciona ainda melhor capilarizando temáticas que passam pelas telinhas ou telonas. E uma boa demonstração do quanto a reportagem foi bem sucedida: a quantidade avassaladora de novos seguidores que Manoela recebeu desde sua exibição.
A entrevista foi o grande assunto nas plataformas digitais durante toda a segunda-feira, e novos desdobramentos são aguardados para o restante da semana. Mas também nas ruas foi uma obsessão recorrente. No aeroporto, na fila do pão, no elevador do prédio. As pessoas estavam acessando e discutindo a relação de Larissa com os pais.
Em um mundo de consumo de conteúdo tão fragmentado, as celebridades precisam se atentar ao resiliente poder da TV aberta. Quem tem muito seguidor sabe que essa base vai ajudar a passar as informações para frente. Mas o poder unificador da sociedade em torno de um mesmo assunto ainda pertence à TV.
A internet alimenta a TV, a TV alimenta a internet, e cada vez mais é importante aproveitar esse fluxo. Quando alguém tem algo importante pra falar, em vez de fazer notinha no Instagram, é muito poderoso conseguir fazer isso com uma TV de grande alcance, como o Fantástico.
Voltamos a qualquer momento com novas informações.
Opinião
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