Um voto por CPF no BBB: Além de Amanda e Arthur, culpa também é da Juliette
Foi com muita alegria que a sociedade civil recebeu a notícia ontem de que a Globo planeja acabar com os mutirões em 2024. O paredão do BBB passará a funcionar com um voto válido por CPF. Uma vitória incomensurável da democracia. Um convite para o Brasil voltar a decidir os rumos do programa.
O que acompanhamos nos últimos anos foi o horário nobre da TV aberta absolutamente sequestrado pelos fã-clubes. Como resultado, uma alienação cada vez maior do público normal —apenas os entusiastas mais hardcore continuaram ligados até o fim na mais recente temporada, por exemplo.
Isso fez com que dois campeões controversos subissem ao pódio. Amanda no BBB 23 e Arthur no BBB 22 são até hoje questionados. A performance de ambos após o confinamento não faz bem ao formato. Quem topa participar de um programa onde até os vencedores recebem tantas críticas?
Mas o excesso de sucesso também pode atrapalhar. Claro que Juliette provavelmente venceria o BBB 21 independentemente do modelo de votação, mas a reta final seria muito diferente sem os cactos manipulando paredões para eliminar Gil do Vigor, por exemplo. E uma final entre os dois seria muito mais emocionante.
Assim sendo, o projeto de desmobilização dos hooligans virtuais viciados em reality show é uma medida que já nasce campeã. Ainda estamos em agosto e as perspectivas para o BBB 24 são as melhores possíveis.
Voltamos a qualquer momento com novas informações.
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