X-Men '97 serviu apenas para criar um problema terrível para a Marvel
Chegou ao fim hoje a primeira temporada de X-Men '97, desenho animado da Disney+ que continua a animação produzida nos anos 1990 que ajudou a popularizar os personagens para além do universo de leitores de quadrinhos.
Os 10 episódios conseguiram adaptar com maestria algumas das piores sagas dos gibis daquela década. Os produtores do desenho conseguiram fazer parecer que atrocidades como a modorrenta Inferno e a lamentável Operação Tolerância Zero eram obras-primas da nona arte. Não eram. Mas ficaram simplesmente perfeitas na série.
Pegaram o espírito geral dos quadrinhos, especialmente dos conceitos e as nuances apresentadas pelo roteirista Chris Claremont durante sua passagem de 17 anos pela revista, e transportaram para uma linguagem mais atual.
É definitivamente a melhor adaptação que os X-Men já tiveram em qualquer mídia. Esqueça os filmes, os outros desenhos, os jogos e os cards. X-Men '97 chega a superar inclusive o material original em algumas escolhas criativas, de longe. O arco do vilão Bastion, assim como a maneira como dão dignidade à trajetória confusa de Cable, são exemplos eloquentes.
Desta feita, a série serviu para criar um problemaço terrível para a Marvel: às vésperas de abrir uma nova adaptação cinematográfica dos mutantes, agora integrados ao MCU, como superar X-Men '97? É uma missão virtualmente impossível.
Os cinemas podem esperar. Minha única ansiedade agora é pela estreia da segunda temporada do desenho animado.
Voltamos a qualquer momento com novas informações.
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