Chico Barney: Globo deveria cancelar The Masked Singer após saída de Ivete
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Ivete Sangalo anunciou recentemente que vai se afastar das atividades como apresentadora da Globo para dedicar mais tempo à família e à extraordinária carreira musical.
Li em uma reportagem de Ana Cora Lima na Folha de São Paulo que três famosas estariam cotadas para substituir a cantora no comando do The Masked Singer: Taís Araújo, Sabrina Sato e Eliana. Possibilidades incríveis, sem qualquer dúvida.
Mas acredito que a saída de Ivete da programação seja uma oportunidade de ouro para a emissora aposentar esse formato o mais rápido possível. Vejam bem, The Masked Singer Brasil é um programa simpático e agradável, mas será que precisa ser desgastado por anos a fio como fizeram com The Voice?
Depois de quatro temporadas, é chegada a hora de vislumbrar outras possibilidades para a programação dominical. Existe uma miríade de competições, shows de calouros e realities duvidosos aguardando apenas uma oportunidade de conquistar o coração dos brasileiros.
Apesar de divertido, o próprio formato do The Masked Singer é um pouco anacrônico hoje em dia. Em um mundo de comunicação fragmentada, as celebridades estão cada vez mais nichadas.
A cada temporada que passa, fica mais difícil adivinhar quem está cantando por debaixo daquelas adoráveis fantasias do programa. Não por conta dos disfarces mecânicos nas vozes, mas eventualmente por mero desconhecimento. E não é demérito para ninguém: é apenas como as coisas são atualmente, e isso atrapalha o conceito da atração.
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