Qual o limite da vergonha alheia? Casamento às Cegas pretende descobrir

O novo elenco é um golaço, provavelmente o melhor até aqui. A produção selecionou apenas participantes divorciados. Isso garantiu uma tônica diferente aos encontros. Mais experientes, estão lidando com traumas e acabam parecendo mais intensos.

Tudo isso dá um certo tom de desespero que fascina o telespectador logo de cara. Em um dos primeiros episódios, um dos caras confunde duas mulheres com quem está conversando nas cabines e faz juras de amor para a participante errada. A maneira como todos lidam com isso é extravagante.

A cidadã em questão, Renata, acaba preterida pelo rapaz, Patrick, e acaba dando uma chance para outro cara, o Alexandre. Quando Renata e Patrick se conhecem ao vivo, mais constrangimentos são criados.

Ela num primeiro momento se diverte por ele usar boné para supostamente esconder a calvície e respira aliviada, pois "não costuma ficar com calvos". Depois de alguma insistência no tema, deixa transparecer que talvez não tenha superado o fato dele ter escolhido outra. A ver como a trama se desenrola nos próximos episódios.

Em linhas gerais, é um elenco ainda mais carente que os anteriores, mas também mais transparente. Nas últimas temporadas, parecia que todos estavam lá em busca da fama, mais do que de um amor. Apesar do interesse duplo evidentemente ainda existir, agora parece mais equilibrado.

É uma alquimia de ótimos elementos para esse tipo de formato. Gente controversa, eventualmente insuportável, fazendo o possível para se expor de um jeito instigante para seus alvos românticos e também para o público. Deu certo: desde que assisti, estou encantado por todo mundo. E muito constrangido por todos, também, do jeito que tem que ser.

Voltamos a qualquer momento com novas informações.