Chico Barney

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Parte do inconsciente coletivo brasileiro, nunca haverá outro Silvio Santos

Faleceu neste sábado Silvio Santos, um dos mais eloquentes ícones da cultura brasileira. Para além da sua importância na TV e no mundo empresarial, Silvio se tornou parte do nosso inconsciente coletivo.

Sua relevância pode ser medida por uma miríade de marcadores, mas gosto de pensar em um específico: ao longo das últimas décadas, ele se tornou presença obrigatória em qualquer set de humoristas especializados em imitações.

Todo grande imitador teve uma interpretação de Silvio Santos para suas apresentações. Mesmo em atrações de humor tão díspares quanto Hermes e Renato da MTV ou Pânico na TV, passando pelas possibilidades de hoje nas redes sociais. Atualmente é difícil navegar pelo TikTok em qualquer horário sem esbarrar em não apenas um, mas vários imitadores do Silvio fazendo a alegria de multidões virtuais em lives.

Com consistência e criatividade em uma carreira longeva e extremamente bem sucedida, Silvio Santos foi capaz de ficar incrustado no imaginário popular de maneira indelével. Seus bordões, o jeito de falar e os programas que apresentou fazem parte

Faz parte de um panteão de figuras do século 20 que transcenderam as próprias carreiras e se tornaram algo além, como Pelé e Roberto Carlos. Nunca mais haverá nada igual.

Voltamos a qualquer momento com novas informações.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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