Extremismo e radicalização invadem até A Fazenda
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Estou preocupado com os rumos de A Fazenda. O reality rural da Record viveu momentos tensos no fim de semana —e serviram como a culminação de um período deveras carregado que já se arrasta desde a estreia.
O clima inóspito se dá por conta de uma radicalização profunda de seus participantes. Tomados pela agressividade de alguns dos seus líderes, a razão, que nunca foi um forte desse tipo de atração, perdeu de vez o espaço para o extremismo.
Vale tudo para fazer parecer que o adversário é pior que a Odete Roitman do Velho Testamento. Um dos participantes está se tornando favorito por ser acusado injustamente de ter agredido uma colega de confinamento. Outro dos favoritos sofreu com ilações de que trataria mal seus familiares, dada a eloquência com que lidava com os problemas em Itapecerica da Serra. Tudo muito irresponsável.
O pior é que as brigas, costumeiramente um dos principais atrativos do formato, acabam ficando esvaziadas por uma certa falta de nexo. Nenhum argumento chega a ser crível, a hipocrisia é a única constante, assim como níveis tóxicos de agressividade intensa.
Quem está certo e quem está errado nesse imbróglio? Ora, é A Fazenda. Não é para ter ninguém certo, por favor.
Voltamos a qualquer momento com novas informações.
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