Topo

Histórico

Fefito

Rodrigo Rodrigues era a definição de versatilidade na televisão

Rodrigo Rodrigues apresentava o "Troca de Passes", do SporTV - Reprodução/Instagram
Rodrigo Rodrigues apresentava o "Troca de Passes", do SporTV Imagem: Reprodução/Instagram

Colunista do UOL

28/07/2020 12h50

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

Resumo da notícia

  • Apresentador morreu nesta terça-feira (28) em decorrência de complicações do coronavírus
  • Apaixonado por música, apresentou apresentou telejornal e programas de fofoca
  • Foi no esporte, no entanto, que o jornalista encontrou grande popularidade

Morto precocemente aos 45 anos em decorrência de trombose cerebral e complicações do coronavírus, Rodrigo Rodrigues transitou como poucos por diversas áreas da televisão brasileira. Profissional versátil, o jornalista foi da tecnologia à fofoca, do entretenimento ao esporte.

A carreira do apresentador tem pontos altos. Foi figura icônica do inesquecível "Vitrine", programa sobre tecnologia da TV Cultura. Atuou ao lado de Marcelo Tas e Sabrina Parlatore em duas fases da atração. Na emissora pública, ancorou também um telejornal com Maju Coutinho, o "Cultura Meio-Dia", dando mostras de que conseguia transitar entre diversos assuntos e mundos.

A experiência no "Vitrine" na TV pública, chamou a atenção de canais abertos. No SBT, esteve em projeto de programa de fofocas com Silvia Abravanel chamado "Cor de Rosa". Na Band, atuou como repórter do "De Olho nas Estrelas", de Leão Lobo. Comunicador nato, valorizava a informação, não importando a área. Era reconhecidamente um profissional dedicado.

Apaixonado por música, tinha uma banda e chegou a comandar uma atração na TV Gazeta chamada "Ouça!" e escreveu um livro sobre a Blitz!, de Evandro Mesquita.

Foi no esporte, no entanto, que Rodrigo se achou. Passou pela ESPN, pelo Esporte Interativo e atualmente estava no SporTV, onde havia sido promovido a apresentador do "Troca de Passes". Chegou a atuar como plantonista na Globo à frente do "Globo Esporte".

Em um mundo no qual se valoriza cada vez mais números de redes sociais, o jornalista sabia que o que tinha oferecer bem mais precioso: seu trabalho. Foi um grande comunicador. E fará muita falta.