'The Umbrella Academy' retorna com heróis envoltos em questões sociais
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Resumo da notícia
- Segunda temporada da série leva os heróis aos anos 60 para impedir morte de Kennedy
- Seriado é adaptação de história em quadrinhos ilustrada pelos brasileiros Gabriel Bá e Fábio Moon
- Caprichada, produção tem efeitos especiais de primeira e temática adulta
Depois de movimentarem milhões de dólares nos cinemas, as adaptações de histórias em quadrinhos parecem ter encontrado um terreno fértil e bem-sucedido as na séries de TV. Se antes as produções pareciam sem grande profundidade por serem mais voltadas para adolescentes - caso de "Smallville", por exemplo -, agora entendeu-se que o gênero pode trazer histórias adultas com importantes reflexões. A segunda temporada de "The Umbrella Academy", disponível na Netflix, é um destes casos.
Inspirado no excepcional trabalho do roteirista Gerard Way (também vocalista da banda My Chemical Romance) e do ilustrador brasileiro Gabriel Bá, o seriado leva os heróis aos anos 60 após um apocalipse nos tempos atuais. Para evitar que tudo se repita também na época, todos resolvem se unir para impedir o assassinato do presidente americano John F. Kennedy ao mesmo tempo em que tentam resolver seus problemas pessoais.
Neste caso, há espaço para tudo. Uma personagem se envolve na militância do movimento negro. Outro vira guru de uma seita após uma vida de drogas. Uma das irmãs desperta a sexualidade de uma mãe de família e se envolve em um relacionamento lésbico, altamente "proibido" na época. Em todas as tramas há espaço para reflexão e discussão sobre direitos humanos. Os heróis parecem ter crescido, assim como o gênero ao qual pertencem.
Para além da importância de trazer questões sociais à discussão, "The Umbrella Academy" é altamente bem acabada, com efeitos especiais de primeira, de deixar muitos filmes no chinelo. De macacos falantes a uma cabeça fumante de aquário a série se destaca pela inventividade. E o elenco, encabeçado por nomes como Ellen Page, Tom Hopper e o excelente adolescente Aidan Gallagher (que interpreta um senhor de idade no corpo d uma criança) só ajuda. É diversão garantida para quem busca maratonas em tempos de pandemia.
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