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Anitta vira porta-voz do Brasil no exterior e prova: céu é o limite
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Ao contrário de outros brasileiros que tentaram carreira no exterior, Anitta conseguiu emplacar nas paradas de sucesso. Foi comum, portanto, a associação da cantora com Carmen Miranda (1909-1955), portuguesa radicada em nosso país que, até então, havia chegado mais longe nos Estados Unidos, tornando-se estrela de cinema, com sua cesta de frutas na cabeça. A comparação, no entanto, além de ultrapassada e equivocada, não é necessariamente justa com a funkeira: para ela, o céu parece ser o limite.
Anitta já teve canções como "Downtown" e "Envolver" popularizadas entre os americanos e frequentou talk shows de grande audiência. Fez parcerias com nomes como Missy Elliot e Cardi B. Agora, tornou-se a primeira brasileira a subir no palco do VMA - prêmio mais importante da MTV em todo o mundo - e também a ganhar um troféu. A coluna apurou que a artista está em negociações para estrear também no cinema como atriz. Ela não para.
Em sua apresentação no VMA, Anitta exibiu para o exterior o funk da "sanfoninha". Cumpriu o que prometeu: levou o ritmo para o mundo. Será muito curioso ver quais serão os próximos passos da brasileira, que, a despeito de muito recalque de alguns sertanejos politicamente motivados, parece ficar cada vez maior com o tempo.
Da mesma maneira, acompanhar o amadurecimento artístico e político da cantora é admirável. O Brasil ganhou uma porta-voz para sua música, mas plenamente consciente da importância da reverberação de sua voz.
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