Mesmo discreta e com aura de mistério, Gal Costa foi um ícone LGBT

Gal Costa sempre foi muito discreta sobre sua vida pessoal. Uma das maiores cantoras do país e considerada símbolo sexual nos anos 70, a artista sempre tentou deixar sua vida pessoal bem longe dos holofotes. Ao longo de décadas, no entanto, a diva não passou batida pelas muitas especulações sobre sua intimidade. De alguma maneira, mesmo sem declaração oficial, Gal tornou-se uma espécie de musa LGBT.

Nas baladas, drag queens a dublavam com orgulho. A geração MTV Brasil, muito diversa, tem seu "Acústico" como um dos favoritos. A comunidade LGBT a ouve de maneira contumaz e lota seus shows. Não por acaso, com sua reinvenção recente, Gal passou a flertar fortemente com as batidas eletrônicas, tão comuns em festas da comunidade.

Embora não faltassem rumores envolvendo suas relações com nomes como Maria Bethânia e Marina Lima - este revelado pela própria -, a vida pessoal de Gal nunca foi pauta, sempre foi mistério. E, perto do impacto cultural que sua carreira causou, era completamente irrelevante. Gal preferiu não falar sobre si, deixar sua música ocupar o espaço de protagonismo. E ainda assim, tornou-se um ícone LGBT - e também para o Brasil inteiro.