Sem jogo ou infos externas, 'Casa de Vidro' vira boa jogada de marketing

Sabendo da enorme expectativa criada pela chegada do "BBB", a Globo decidiu iniciar o jogo mais cedo, com uma Casa de Vidro montada em um shopping do Rio de Janeiro. Dessa vez, ao contrário de edições anteriores, os selecionados pelo público não terão a chance de entrar na casa mais vigiada do país com informações privilegiadas. Tamanha antecedência colocará os vencedores na votação praticamente em pé de igualdade com o resto do elenco.

Há, no entanto, uma pequena vantagem para quem for escolhido. Como o reality show consiste num concurso de popularidade, os vencedores terão a atenção de fãs e construirão seu público mais cedo. Nesse sentido, foi um acerto da Globo não confinar famosos ou influenciadores, que ja chegam com uma base de admiradores mais sólida.

Como a. dinâmica não pede jogo, os participantes da Casa de Vidro terão de se garantir no carisma ou no currículo. Gabriel, por exemplo, afirma ter ficado com Anitta, Luisa Sonza e Gabi Lopes. Resta saber se será abraçado pelos fãs das três. Já Manoel tem um relacionamento aberto, algo que pode render boas discussões dentro da casa. Giovanna, que fez questão de dizer que não vai ser planta e é "louca", disputa com a paraense Paula a outra vaga.

Em comum, os vencedores só descobrirão os companheiros de confinamento quando entrarem na casa do programa. A Casa de Vidro, nesse sentido, funciona mais como jogada de marketing do que como um jogo empolgante. E isso está longe de ser uma queixa. As turbinas estão sendo aquecidas e as expectativas aumentadas.