BBB 23 estreia com inclusão, fome de jogo e derrapadas de participantes

O BBB 23 entrou no ar reforçando a tendência das últimas edições, ao valorizar cada vez mais a diversidade - por orientação da Endemol, metade do elenco tem de atender a esses critérios. Neste ano, o reality show da Globo foi além e decidiu apostar também na audiodescrição dos participantes, que ressaltaram características físicas, artifício utilizado para auxiliar pessoas com dificuldades de visão.

Com elenco bem representado por participantes pretos - metade dele, para ser mais preciso -, ainda assim, houve quem derrapasse. O modelo Gabriel, escolhido por meio da Casa de Vidro, causou estranheza nas redes sociais ao se autointitular como "moreno de praia". O rapaz não foi o único a chamar atenção por algumas frases controversas. Sem falsa modéstia, Cristian afirmou ter "um topete invejável". Já Key Alves disse ter um que ela mesma ama.

Se no ano passado os participantes tiveram receio de jogar com medo do cancelamento, agora há concorrentes que chegaram com fome de jogo, caso de Tina, que já sentou para conversar com o parceiro MC Guimê sobre suas percepções e prováveis alianças e também ávidos por formar casal - Cristian e Gustavo mirando em Larissa e Key, respectivamente.

O programa já estreou com prova de resistência - e também com muitas perguntas bobas sobre sua dinâmica, algo que nunca muda. O elenco, no entanto, se mostrou bem mais acertado, a julgar pelo primeiro dia.

No que diz respeito a audiência, a vigésima terceira edição marcou menos que o BBB 22, que havia obtido a maior audiência de estreia dos últimos quatro anos - 22,4 contra 27 pontos. Mas, vamos combinar, essa temporada parece prometer - e entregar - bem mais.