Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Saída de Ricardo Waddington é sinal do fim da era dos grandes diretores
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A saída de Ricardo Waddington é mais uma sinalização do fim da era de ouro das novelas da Globo. Diretor de medalhões como Manoel Carlos e Aguinaldo Silva, o até então todo-poderoso do artístico da emissora tem no currículo sucessos que marcaram época, como "Por Amor" (1997), "Laços de Família" (2000) e "Presença de Anita" (2001). Até mesmo produções mais modestas, como "Coração de Estudante" (2002), e ousadas como "A Favorita" (2008) marcaram história na dramaturgia e na memória dos espectadores.
Waddington pertence à era dos diretores que acumulavam grandes poderes. Além de estar por trás dos folhetins, comandava também núcleos inteiros de produção. Hoje, em tempos mais voltados para a renovação de formatos e do gênero, passou a apostar em nomes como José Villamarim e Amora Mautner, se afastando do trabalho braçal. De certa maneira, sua saída da Globo sinaliza que toda uma geração vem sendo trocada em nome da inovação - e de salários menos polpudos, diga-se.
Discreto, Waddington foi casado com Helena Ranaldi e teve relações com atrizes como Ana Paula Arósio e Ingra Liberato, mas os namoros acabaram em segundo plano quando comparados a uma carreira que teve bem mais sucessos do que fracassos. Waddington se junta a nomes como Denise Saraceni, Rogério Gomes e Dennis Carvalho, também responsáveis por grandes hits dos anos 90 e 2000. Chama a atenção que abra mão do cargo ainda cedo, com tanto a oferecer.
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