As manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tiveram uma mudança no estilo de cobertura quase um mês depois. O grupo Globo alterou a forma de noticiar a presença de milhares de brasileiros nas ruas pedindo a saída do líder do país.
No dia 29 de maio, a GloboNews não deu espaço para as manifestações e isso gerou diversas críticas nas redes. Hoje, quando a população repetiu o ato, a emissora mostrou cenas desde o começo do dia. À tarde, chegou a entrar com imagens ao vivo da Avenida Paulista, em São Paulo, local de maior concentração de manifestantes.
O impacto também foi nítido na cobertura do "Jornal Hoje" e "Jornal Nacional". A matéria na hora do almoço de hoje ocupou 3 minutos e 15 segundos do meio do telejornal, quando há um mês teve apenas 2 minutos, para encerrar o programa. Naquela ocasião, os protestos não fizeram parte da escalada, hoje, eles sim.
Protestos contra Bolsonaro acontecem em diversas capitais; confira imagens
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Indígenas brasileiros de diferentes etnias participam do protesto em Brasília
SERGIO LIMA / AFP 2 / 48
Movimentação do protesto contra o Presidente Jair Bolsonaro, realizado em Recife
MARLON COSTA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO 3 / 48
Manifestação contra o Presidente Jair Bolsonaro, realizado na cidade de Aracaju, em Sergipe
EMANUEL ROCHA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO 4 / 48
Indígenas brasileiros de diferentes etnias participam do protesto em Brasília
SERGIO LIMA / AFP 5 / 48
Manifestantes se mobilizam na avenida Presidente Vargas, centro do Rio, para ato contra o presidente Jair Bolsonaro
Herculano Barreto Filho/UOL 6 / 48
Manifestantes se mobilizam na avenida Presidente Vargas, centro do Rio, para ato contra o presidente Jair Bolsonaro
Herculano Barreto Filho/UOL 7 / 48
Manifestação contra o Presidente Jair Bolsonaro, realizado na cidade de Aracaju, Sergipe, neste sábado
EMANUEL ROCHA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO 8 / 48
Manifestantes se mobilizam no centro do Rio
ERBS JR./FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO 9 / 48
Protesto contra o Presidente Jair Bolsonaro, realizado na cidade de Campinas, SP
WAGNER SOUZA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO 10 / 48
Manifestantes se mobilizam na avenida Presidente Vargas, centro do Rio, para ato contra o presidente Jair Bolsonaro
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Manifestantes se mobilizam na avenida Presidente Vargas, centro do Rio, para ato contra o presidente Jair Bolsonaro
Herculano Barreto Filho/UOL 12 / 48
Indígenas brasileiros de diferentes etnias participam do protesto em Brasília
SERGIO LIMA / AFP 13 / 48
Protesto contra o Presidente Jair Bolsonaro, realizado na cidade de Campinas, SP
WAGNER SOUZA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO 14 / 48
Manifestantes se mobilizam na avenida Presidente Vargas, centro do Rio, para ato contra o presidente Jair Bolsonaro
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Manifestantes se mobilizam na avenida Presidente Vargas, centro do Rio, para ato contra o presidente Jair Bolsonaro
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Manifestantes se mobilizam na avenida Presidente Vargas, centro do Rio, para ato contra o presidente Jair Bolsonaro
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Manifestantes se mobilizam na avenida Presidente Vargas, centro do Rio, para ato contra o presidente Jair Bolsonaro
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Protestos no Rio de Janeiro
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Chico Alencar (PSOL), vereador do Rio e ex-deputado federal
Leia mais Herculano Barreto Filho/UOL 20 / 48
Manifestantes se mobilizam na avenida Presidente Vargas, centro do Rio, para ato contra o presidente Jair Bolsonaro
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Manifestantes se mobilizam na avenida Presidente Vargas, centro do Rio, para ato contra o presidente Jair Bolsonaro
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Manifestantes se mobilizam na avenida Presidente Vargas, centro do Rio, para ato contra o presidente Jair Bolsonaro
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Manifestantes se mobilizam na avenida Presidente Vargas, centro do Rio, para ato contra o presidente Jair Bolsonaro
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Manifestantes se mobilizam na avenida Presidente Vargas, centro do Rio, para ato contra o presidente Jair Bolsonaro
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Manifestantes se mobilizam na avenida Presidente Vargas, centro do Rio, para ato contra o presidente Jair Bolsonaro
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Manifestantes se mobilizam na avenida Presidente Vargas, centro do Rio, para ato contra o presidente Jair Bolsonaro
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Manifestantes se mobilizam na avenida Presidente Vargas, centro do Rio, para ato contra o presidente Jair Bolsonaro
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Movimentação do protesto contra o Presidente Jair Bolsonaro, realizado em Recife, em Pernambuco
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Manifestantes se mobilizam na avenida Presidente Vargas, centro do Rio, para ato contra o presidente Jair Bolsonaro
Herculano Barreto Filho/UOL 30 / 48
Protesto de manifestantes contra o governo Bolsonaro começou na avenida Paulista, em São Paulo, por volta das 16h
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Políticos de oposição destacam protestos contra Bolsonaro nas redes sociais
Leia mais Herculano Barreto Filho/UOL 32 / 48
Em Campo Grande (MS), grupo saiu da Praça do Rádio e percorreu as principais ruas da cidade pedindo por mais vacinas
H. S. ARAKAKI/PERA PHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO 33 / 48
Manifestante posa com faixa em frente a cartazes que simulam Jair Bolsonaro e seus filhos com roupas de presidiário
Amanda Rossi/UOL 34 / 48
Anahi Martinho/UOL
Faixas com "Fora Genocida" foram erguidas em protesto contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na avenida Paulista 35 / 48
Usando máscaras de proteção contra a covid-19, manifestantes carregam cartazes contra o presidente Jair Bolsonaro na avenida Paulista
Anahi Martinho/UOL 36 / 48
Amanda Rossi/UOL
Enio, de 81 anos, fez o cartaz acima com recortes de cartolina colorida e revelou que chegou ao protesto sozinho e de metrô 37 / 48
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo montou um vagão de metrô de pano no ato que ocorre na Paulista. Eles criticam não só contra Bolsonaro, mas também o governador João Doria (PSDB)
Anahi Martinho/UOL 38 / 48
Sindicato dos Metroviários de São Paulo participou de manifestação na avenida Paulista
Anahi Martinho/UOL 39 / 48
Bloco Feminista também participou das manifestações contra Jair Bolsonaro em São Paulo
Anahi Martinho/UOL 40 / 48
Protesto em São Paulo ganhou força no final da tarde em passeata pela avenida Paulista
Anahi Martinho/UOL 41 / 48
Maria Fernanda Uehara, 32, e a filha Tereza, 4, chamaram atenção com o cartaz feito por Tereza contra Bolsonaro. "Eu contei a situação para ela e perguntei o que ela queria dizer no cartaz. Ela disse várias coisas, a gente resumiu para caber. Ela falou que 'ele mente muito e todo mundo vai ficar bravo'. É o que ela mais entende que é errado", disse a mãe, que é professora
Anahi Martinho/UOL 42 / 48
Durante o protesto na avenida Paulista, um homem foi preso pela polícia por furto de celular
Anahi Martinho/UOL 43 / 48
Manifestante na Paulista leva cartaz com número de mortos pela covid
Amanda Rossi/UOL 44 / 48
Manifestantes na Paulista carregam faixa criticando o governo do presidente Jair Bolsonaro
Anahi Martinho/UOL 45 / 48
Policiais militares acompanham de perto o protesto contra Bolsonaro em São Paulo
Amanda Rossi/UOL 46 / 48
Dinho Ouro Preto O músico Dinho Ouro Preto participou da manifestação em São Paulo
Lucas Ramos / AgNews 47 / 48
Projeção em prédio da Consolação chama a atenção em protesto em São Paulo
Anahí Martinho/UOL 48 / 48
Indígenas discursam perto de PMs em ato contra Bolsonaro em São Paulo
Amanda Rossi/UOL O tempo também foi maior hoje no "Jornal Nacional". Foram 5 minutos e 35 segundos contra 3 minutos e 20 segundos. Os protestos, assim como aconteceu há um mês, também estiveram presentes na escalada.
O tom também foi diferente, em ambos os jornais. Hoje, a Globo adotou "milhares de manifestantes foram às ruas". Há um mês, a emissora preferiu não quantificar.
A Globo ainda fez questão de ressaltar hoje que a manifestação teve "preocupação com medidas sanitárias". E disseram que os organizadores pediam para as pessoas evitarem aglomeração.
Outra ressalva feita pela Globo hoje é que as manifestações foram "pacíficas". Ao falar sobre atos de vandalismo, a emissora destacou que foram apenas "algumas pessoas" que praticaram o ato em São Paulo.
Vale ressaltar que a edição de hoje do "Jornal Nacional" começou sem música, com Bonner e Renata Vasconcellos de luto, e como assunto principal as mais de 500 mil vítimas fatais da pandemia.
Editorial para encerrar
Para fechar o Jornal Nacional, em um editorial sobre as mortes no Brasil, Bonner e Renata falaram sobre "não existir dois lados" quando a democracia e a saúde estão ameaçadas. O texto bateu de frente contra o negacionismo do governo Bolsonaro.
A aposta insistente e teimosa em remédios sem eficácia, o estímulo frequente a aglomerações, a postura negacionista e inconsequente de não usar máscaras. E o pior: a recusa em assinar contratos para a compra de vacinas a tempo de evitar ainda mais vítimas fatais.
"Tudo tem vários ângulos e todos devem ser acolhidos, mas há exceções. Quando estão em perigo coisas tão importantes como o direito a saúde, por exemplo, ou o direito de viver numa democracia. Em casos assim, não há dois lados. E esse é o norte que o jornalismo da Globo continuará a seguir."
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL
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