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OPINIÃO

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Globo humaniza transmissões e aproxima fãs com bastidores das Olimpíadas

Galvão Bueno e Daiane dos Santos se empolgaram na transmissão - Reprodução/Globo
Galvão Bueno e Daiane dos Santos se empolgaram na transmissão Imagem: Reprodução/Globo

Colunista do UOL

01/08/2021 04h00

Uma das cenas mais clássicas da Globo no esporte é Galvão Bueno ao lado de Pelé e Arnaldo Cezar Coelho comemorando a Copa de 1994. Vinte e sete anos depois, a emissora revive isso, adota como tática e aproxima suas equipes do público.

Quem tem acompanhado as transmissões já viu Galvão ficar maluco com Rebeca Andrade. Everaldo Marques e sua perna inquieta com Italo Ferreira. Daiane dos Santos pulando na cadeira, assim como Jade e Daniele Hypólito.

A Globo assumiu de vez que esporte é entretenimento e mostra as competições como uma forma de diversão. Ao tirar a barreira e entrar na "cabine" dos narradores, mostra que aquelas vozes de fato vibram como seu público em casa.

Não que seja algo a comemorar, mas uma das coisas que ajudou a Globo nesse processo foi o fato de não enviar equipe de transmissão para o Japão devido à pandemia de covid-19. Seria muito mais difícil mostrar tantas imagens se seus funcionários não estivessem no estúdio.

E assim gera uma onda de repercussão em suas redes sociais e também nos perfis dos profissionais. Basta a divulgação das imagens de Galvão para surgirem os comentários de que o narrador é "gente como a gente".

Definitivamente, esporte deve ser entretenimento e tudo bem narradores e comentaristas se empolgarem e se emocionarem, só representam mais o público tão distante do Japão.

UOL

Leandro Carneiro

Editor de Splash, viciado por qualquer tipo de reality show, inclusive aqueles que os famosos vivem na vida real. Jornalista há mais de 10 anos e palpiteiro desde sempre. Se o assunto for esporte, entro em campo também.