'Terra e Paixão': No último capítulo, a cafonice só aumentou
Enfim, "Terra e Paixão" chegou ao fim. Ainda por cima, com uma morte tão insignificante, de um personagem interpretado por Tony Ramos, na frente de dezenas de pessoas, e assassinado pelo personagem Ramiro, de Amaury Lorenzo, que merecia ao menos ser feliz com o namorado.
A novela terminou com um final frouxo, remendado, com vilões arrependidos e pares forçados, artificiais, incluindo o par principal, formado por Cauã Reymond e Bárbara Reis.
Nem grandes atores como Glória Pires e Cláudio Gabriel escaparam de um certo momento ridículo em suas cenas finais.
A dignidade que Thelma Guedes tinha trazido para a trama foi para o lixo. Um constrangimento total para os telespectadores.
Os personagens continuaram irreais. A explicação pela morte de Agatha (Eliane Giardini) foi uma espécie de ápice do pior da teledramaturgia de Walcyr Carrasco.
Para atores ruins, chamamos de canastrice. Mas para um autor que chegou à beira do ridículo, como se fala?
Aliás, esse elenco merecia uma taxa de insalubridade por ter que interpretar este texto final. E Rodrigo Lombardi em dobro para aquela participação nada especial.
Quando tudo já tinha sido anti-dramaturgia, ainda teve aquela cena LGBTQIA+ patética, caricata ao extremo.
Acho que o legado que essa novela deixa é o aprendizado para os atores lerem bem suas sinopses antes de aceitarem o trabalho, para não acabarem pagando esse mico.
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