TV Brasil se reconstruiu e retoma identidade com respeito às suas raízes
A TV Brasil, emissora do governo federal, vinha muito bem até 2014, como uma emissora realmente competitiva no mercado. Porém, daí pra frente ficou abandonada, e depois de 2018 entrou numa espécie de coma induzido.
Logo no início do ano passado, com o governo Lula, a emissora foi voltando à vida aos poucos, e neste ano deu fortes sinais de saúde. Sua identidade parece até ter voltado. Identidade com respeito às suas raízes.
Há muitos programas culturais voltados para a comunidade negra e parda de nosso país, que forma a maioria da população, incluindo um espaço para o cinema africano.
A agricultura e as culinárias regionais de um país tão diverso como o nosso também se fazem presentes na grade da emissora, abrindo espaço para produtoras independentes regionais, dando um colorido todo especial à programação.
A emissora também mantém no ar o excelente programa ''Brasil Visto de Cima'', com narração primorosa do grande ator Caio Blat. Trouxe de volta uma de suas marcas mais importantes, o programa "Sem Censura", no seu tradicional horário das 16h, mas muito melhor e com uma apresentadora antenada com o seu tempo e com o social e o político, Cissa Guimarães.
E entre as novidades há também filmes nacionais bem atuais, favorecidos pela Lei Paulo Gustavo, e até novelas superatuais da Turquia, como "Um Milagre" (no horário das 22h), e a novela de Portugal, "Sangue Oculto", estrelada pela nossa Luana Piovani e por Sofia Alves, Sara Matos e João Catarré.
E, para encerrar, há ainda a promessa de uma novela brasileira, a ser produzida com uma verba já liberada pelo BNDES.
Opinião
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