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Gleici Damasceno: 'Perco trabalhos por ter um lado político bem definido'
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Basta Gleici Damasceno, campeã do "BBB 18" (Globo), chegar a um evento para que seja cercada de fãs dizendo "Lula livre" ou com pedidos de fotos "fazendo o L", em referência a Luís Inácio Lula da Silva (PT). Foi assim no São João da Thay, em São Luís, Maranhão, quando esta coluna de Splash conversou com a influenciadora e ex-BBB.
Questionada se considera ser uma espécie de "plataforma política", Gleici diz:
"Não me sinto assim. Acho isso sério e pesado. Mas acredito que é importante que as pessoas saibam meu posicionamento para que tudo que eu acredito fique claro. Para selecionar quem fica perto de mim."
Gleici, assim que ganhou o reality show em 2018, gritou "Lula Livre" na tela da Globo. Ela já declarou apoio ao ex-presidente diversas vezes e esteve, recentemente, no evento que lançou a pré-candidatura de Lula (PT) em uma chapa com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckimin (PSB).
"As pessoas me associam a ele, me pedem que eu faça o 'L'. Sou filha de programas sociais. Essa é a minha história, e fico honrada quando alguém chega perto de mim e grita 'Lula Livre'. Passo a entender que ocupo uma visibilidade importante e que o que acredito está claro a todos", explica.
Gleici, no entanto, diz que em seu trabalho como influenciadora já ouviu "nãos" por conta de posicionamentos políticos. A ex-BBB explica:
Perdi e perco trabalhos e marcas por ter um lado político bem definido. Acho isso uma bobagem. Quando você contrata um influenciador que tem um posicionamento firme, isso traz valor para a sua empresa, agrega. A verdade é que eu também não quero representar marcas com posicionamentos diferentes do meu, então temos aí um filtro.
A campeã do "BBB 18" diz ter muitos haters nas redes sociais, e os convida a conhecê-la melhor:
O hate em cima de mim é exagerado. E me pergunto sempre: 'por que? nem me conhecem'. Gosto de bater papo. Não querem me conhecer por conta do meu posicionamento? Deveriam se propor a isso.
Gleici ainda ressalta que seus posicionamentos são bem mais profundos do que apenas a definição se "é de direita ou esquerda":
"Há coisas na esquerda que eu defendo faz tempo e as pessoas nem sabem. Por exemplo. Dizem: 'Ah, você é a favor do aborto porque é de esquerda'. Não. Essa é uma discussão que está em mim há anos. Não é simplesmente que sou a favor. São, de fato, discussões profundas. Vai além de ser de um lado ou de outro."
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