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'Pipoca da Ivete' lembra o 'Casa Kalimann' e isso não é nada bom
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Cenário e figurinos multicoloridos, alegria em excesso, brincadeiras óbvias e sem graça com celebridades: a estreia do "Pipoca com Ivete" na Globo, comandado por Ivete Sangalo, fez o público se lembrar de algo que deveria ser para sempre esquecido, o "Casa Kalimann", fracasso do Globoplay comandado por Rafa Kalimann em 2021.
Nem mesmo apostando no carisma de Ivete Sangalo - uma das poucas personalidades que é unanimidade entre anônimos e famosos - a estreia da atração se salvou de duras críticas nas redes sociais.
Além do antigo programa da vice-campeã do "BBB 20", o "Pipoca da Ivete" foi comparado ao "Zig Zag Arena" e ao "Se Joga". De fato, a energia caótica parecia ser a mesma, e isso não é nada bom.
O primeiro convidado a pisar no palco foi Tadeu Schmidt. O apresentador do "BBB" participou de uma competição defendendo uma família - que não era a dele, e nem de pessoas próximas a ele - o que, cá entre nós, já não faz muito sentido. A única justificativa de sua participação ali era, de fato, seu carisma. Tadeu e Ivete têm química, o que, em raros momentos, nos arrancou algumas risadas, naquela tentativa de dar uma chance ao programa.
Num segundo momento, Paolla Oliveira, Diogo Nogueira, Jonathan Azevedo e Regina Casé foram chamados ao palco. Com um time desses, tudo parecia melhorar.
Afinal, quem critica Paolla na televisão? E foi aí que tivemos a certeza de que não importava quem pisaria naquele palco, o que incomodava era a dinâmica em si e não os convidados. Aliás, este é um problema que vem se repetindo no entretenimento da TV Globo e por isso o público faz comparações.
É cedo para determinar que um programa com Ivete Sangalo será um fracasso, ajustes podem e devem ser feitos. A cantora, em mais uma empreitada como apresentadora, mostrou ser dona de todos os holofotes e capaz de se adaptar a toda e qualquer mudança que o "Pipoca" possa enfrentar.
Uma das possíveis soluções já foi proposta por um colunista aqui de Splash. Chico Barney apontou que o "Pipoca da Ivete" já começava errado por não ser ao vivo, e ele está certo. Se é para apostar com tudo no carisma de uma das cantoras mais queridas do Brasil, fazer algo gravado e muito roteirizado não é uma boa solução.
Carisma aos domingos
A apresentadora, no lançamento do "Pipoca", falou exatamente sobre a fama de ser espontânea e carismática:
Esse negócio de carisma e espontaneidade, ou a pessoa tem ou não tem. Quando não tem fica complicado, você percebe imediatamente. Então, não posso determinar como será com algo que é genuíno. Não posso dizer se estarei espontânea ou engraçada, depende. O mérito da questão é que eu seja eu.
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