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O que fez Gusttavo Lima encabeçar evento de Bolsonaro com sertanejos
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Quando Gusttavo Lima apareceu, por volta das 13h da tarde de ontem, em fotos e vídeos no Palácio da Alvorada, em Brasília, ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL), este colunista de Splash procurou a assessoria de imprensa do sertanejo para questionar: o que fez o cantor participar de um evento político após evitar se aprofundar no assunto nos últimos meses?
A assessoria de imprensa do cantor respondeu que a presença de Gusttavo no evento também era uma surpresa para a equipe, e disse que tentaria entender com o artista o que motivou a mudança de comportamento. A resposta da assessoria ainda não veio, pouco mais de 24 horas após o evento.
A coluna, no entanto, apurou que Gusttavo Lima aceitou encabeçar o evento que reuniu sertanejos com Bolsonaro após um pedido especial de apoiadores do presidente, entre eles Ciro Nogueira, chefe da Casa Civil.
"Foi algo no estilo 'é agora ou nunca, precisamos de você'. Um pedido de urgência", conta uma fonte.
Gusttavo é um dos principais nomes do sertanejo atual, tem grande engajamento nas redes, é dono de diversos hits, e a presença dele faria, segundo apoiadores de Bolsonaro, toda a diferença, especialmente para atingir a grande mídia e as redes sociais.
Para ter a presença do sertanejo, até mesmo algumas mudanças na agenda de Bolsonaro foram feitas para encaixar a reunião em uma data que o cantor pudesse estar presente.
"Se der alguma merda, vocês podem me cobrar, que eu vou cobrar o presidente", disse Gusttavo Lima durante o evento. Com 44 milhões de seguidores no Instagram, ele direcionou seu público para assistir o evento.
Gusttavo Lima sempre declarou apoio a Jair Bolsonaro - inclusive em um show pouco antes do primeiro turno das eleições - mas vinha evitando falar de política após a "CPI do Sertanejo", em que diversos shows com altos cachês pagos por prefeituras passaram a ser investigados pelo Ministério Público.
O nome mais citado nos contratos investigados foi o do sertanejo Gusttavo Lima. Com o cachê mais alto, que pode ultrapassar R$ 1 milhão, o cantor teve problemas em pelo menos cinco apresentações nos estados de Roraima, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Ceará.
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