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Repórteres da Globo são assediadas nas redes; emissora e polícia investigam
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Bárbara Coelho, do "Esporte Espetacular", Lívia Torres, repórter da Globo Rio, e Narayanna Borges, repórter da GloboNews, usaram as redes sociais hoje para falar sobre um assédio que estão sofrendo no Twitter. As três profissionais do Grupo Globo recebem vídeos, fotos e mensagens de um homem que diz se masturbar ao assistir as reportagens feitas por elas.
Nas mensagens, a que esta coluna de Splash teve acesso, um perfil fake mostra a imagem da jornalista na televisão e, em frente, aparece com as partes íntimas expostas. "Receba essa homenagem do seu fã número 1", diz ele em uma das postagens.
A coluna apurou que a equipe de segurança da Globo e o departamento jurídico da emissora já foram acionados e fazem uma força tarefa para identificar quem está por trás das postagens. As jornalistas seguem denunciando internamente toda vez que uma nova mensagem é publicada.
As repórteres já acionaram também a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) , no Rio, e enviaram ao delegado prints das postagens.
Procurados, a Globo e a assessoria de imprensa do Twitter não se pronunciaram até o momento da publicação desta reportagem. A coluna procurou também o delegado responsável pela DRCI, no Rio, mas ele também não retornou. O espaço segue em aberto.
"Um cara postou um vídeo na sua conta do Twitter se masturbando com um vídeo meu. Eu mandei mensagem pra ele dizendo que o processaria. Ele disse que mulheres são estupradas e nada é feito. Por que algo aconteceria com ele se masturbando em casa com um vídeo meu?", escreveu Bárbara Coelho nas redes sociais, ao denunciar o caso.
Lívia Torres compartilhou a postagem de Bárbara e escreveu: "Isso também tem acontecido comigo - e com outras repórteres. É doentio e é crime um homem postar vídeos se masturbando enquanto trabalhamos. Não pode ficar impune. Às vezes o post é aberto, a gente denuncia e o Twitter nada faz. Já falamos com a polícia. Estamos juntas contra esse criminoso".
A jornalista também compartilhou nas redes sociais um print do e-mail que enviou para o Twitter em agosto. Ela fez a denúncia e não obteve nenhum retorno até o momento.
"O mesmo aconteceu comigo recentemente. Comigo, com nossa colega Lívia Torres, e outras meninas. É nojento, é cruel, abjeto? isso não vai ficar impune. Não vamos deixar isso passar", postou Narayanna Borges.
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