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Paulo Vieira: 'Em algum lugar, existir uma Cássia Kis é bom para todos'
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Após uma atuação bastante presente nas eleições, e um posicionamento muito forte a favor do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Paulo Vieira acredita que o momento é de fazer as pazes com quem brigou por política, e pensar nos projetos futuros para 2023.
O ator e apresentador esteve presente no prêmio "Men of the Year", da revista GQ Brasil, e conversou com esta coluna de Splash sobre o que espera do novo governo:
"Estou muito feliz com o resultado das eleições. Era importante para nós termos um presidente, uma administração. Não aguentava mais brigar, sabe? Não aguentava mais abrir o jornal e ver que ele tinha virado um obituário de coisas que estavam morrendo ou sendo destruídas. Com esse governo, vamos poder respirar um pouco mais aliviado".
Questionado sobre o que deseja para o Ministério da Cultura, e se até poderia aceitar um convite para o cargo, Paulo diz: "Eu? Imagina! Não tenho nem tempo para isso, e nem idade. Um ministro da Cultura com 29 anos? Ninguém leva a sério uma pessoa com 29 anos."
Sobre inimizades que poderia ter criado durantes as eleições, Paulo Vieira é perguntado por jornalistas se teve alguma briga com Cássia Kis nos bastidores, já que a atriz, além de ter falas homofóbicas em uma live, também é apoiadora de Jair Bolsonaro e chegou a insistir com alguns colegas para que não votassem em Lula.
Nunca brigamos, a gente é amigo. Gosto dela. É uma grande atriz. Faz parte do nosso processo de democracia aceitar a opinião do outro por mais absurda que ela possa parecer. Por isso a respeito. Sempre respeitei como atriz e não será diferente agora.
Pouco antes do prêmio, Paulo Vieira participou da gravação da vinheta de fim de ano da Globo. E, ainda sobre Cássia Kis, foi questionado se achava que a atriz foi chamada para as gravações e cantou, ao lado de colegas, "hoje, é um novo dia, de um novo tempo".
No meu grupo ela não estava, mas acho que deve estar [na vinheta]. Se eu fosse a Globo colocaria. É importante para o país que as pessoas entendam que os artistas são livres, pensam diferente, que não existe a tal cartilha da Globo em que todo mundo pensa igual. Em algum lugar, existir uma Cássia Kis, é bom para todo mundo.
O ator completa: "Quanto ao fato de ela ter participado dessas manifestações [antidemocráticas], é algo que ela vai resolver com a história. Não cabe a mim julgar."
Paulo insiste que o atual momento é "uma oportunidade de construir pontes": "Fomos todos muito atacados. O povo preto, o artista, o povo gay, nordestino, ou do norte. Agora precisamos de paz."
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