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Casimiro, em rara entrevista: 'Não tenho vontade de estar na TV'
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Casimiro Miguel, fenômeno das lives, não é muito aberto a entrevistas. O UOL Esporte, no início do ano, já pensou em mandar uma pizza para a casa do jornalista e streamer, em busca de uma abertura para um bate-papo. Esta coluna de Splash, ao encontrá-lo no "Men of the Year", não perdeu a oportunidade de ouvir um pouco mais do cara do momento.
Um pouco tímido e bastante tietado durante a premiação, Casimiro diz entender o assédio, mas ressalta não se sentir "uma grande estrela":
"Tenho lidado com tudo isso de forma natural. Brinco com a galera que, quando eu era mais novo, gostava de tietar as pessoas. Então, entendo quem pede uma foto ou vídeo. É estranho ainda porque tudo aconteceu muito rápido, mas eu tento aprender a lidar com isso da melhor forma. São pessoas que gostam do meu trabalho, né?".
Casimiro se define como uma pessoa caseira - afinal, suas lives em casa chegam a 8 horas por dia - , mas, percebeu a fama, em uma simples ida ao shopping:
Não tive uma virada de chave [para perceber a fama]. Mas entendi que uma ida ao shopping, em certos horários, é meio complicada. A galera pede muita foto, se aglomera bastante. Então você entende: 'Puts, as coisas mudaram'. Mas isso nunca me fez ir embora de nenhum lugar.
Autenticidade é o segredo
Casimiro, ao alcançar milhões de pessoas em uma live, diz entender que o peso de suas palavras é grande. O streamer, no entanto, não teme qualquer tipo de cancelamento, e acredita que nenhum influenciador precisa temer a perda de seguidores, nem mesmo por um posicionamento político.
"Nunca me policiei para falar algo que pudesse me fazer ser cancelado, ou algo do tipo. Nem penso em coisas do tipo. Não tenho medo. Quem fica 8 horas ao vivo, diariamente, não deve ter esse medo. Você não pode deixar de ser autêntico, isso que é o maneiro, é a essência da parada", diz.
O jornalista, que recentemente teve o tuíte mais curtido da história ao se defender de uma fake news de que votaria em Jair Bolsonaro (PL), e declarando apoio em Lula, continua:
Ninguém deve ter medo de perder seguidor por falar o que pensa, por se defender, ou por falar algo que acha correto. Arque com as consequências. Saiba que estar ao vivo, direto com as pessoas, te fará lidar com opiniões divergentes. Todos precisam saber lidar com isso. O meu tuíte foi para me defender, algo pontual, e que eu não esperava que fosse ser tão curtido.
'Meu formato não cabe na TV aberta'
Casimiro será uma espécie de concorrente da Globo na Copa do Mundo do Qatar, que começa neste mês, com exibição de jogos de graça. O streamer, no entanto, enxerga seu espaço como algo complementar, e acredita que o formato de lives que apresenta não se encaixaria na TV aberta.
"A TV aberta pede um formato diferente, e o meu não caberia lá. Esse contato direto com o público, é algo difícil para eles, são mundos diferentes. Não vejo como uma concorrência, mas sim como mundos complementares."
Com inserções em diferentes programas - incluindo o "Big Brother Brasil" - e depois de ser comentarista no SBT Rio e apresentar programas no TNT Sports, Casimiro não se vê focado na televisão:
Não recebi propostas, e acho até legal essa brincadeira de ter uma inserção minha em algum programa ou outro, mas fica só por aí. Amo o que faço, e vou continuar fazendo muito mais. Não tenho vontade de estar na TV. Já fiz a TV fechada, sei como é, e não é algo que está no meu horizonte.
O que Casimiro quer?
"A Copa do Mundo é um grande projeto que tenho, e ano que vem pretendo continuar fazendo história. Sigo buscando oportunidades para trazer o melhor conteúdo."
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