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O ano em que Vitão aprendeu a lidar com os haters: 'Foi muito libertador'
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Vitão começou o ano no "Dança dos Famosos", na Globo, lançou músicas, ampliou seu estilo de se vestir e o principal: aprendeu a lidar com todo o tipo de ódio nas redes sociais - algo que o assombrou desde o início da carreira - e a filtrar críticas que considera construtivas.
Em entrevista a esta coluna de Splash, já no clima de retrospectiva, o cantor classifica 2022 como um "ano libertador".
"Hoje em dia não me privo mais de fazer coisas que tenho vontade. Me resguardo sim, de forma saudável, mas não fico proibindo minha liberdade de ir e vir, de estar no lugar, de estar com pessoas. Se não, a gente deixa de viver. Se eu ficar com medo de ser observado, não saio mais de casa. Faço tudo o que tenho vontade", diz.
Vitão avalia os últimos meses:
Foi, de verdade, um ano muito libertador, principalmente artisticamente. No 'Dança dos Famosos', sai completamente da minha zona de conforto. Interpretei personagens diferentes, com estilos diferentes. E todo esse furacão artístico me ajudou a me expressar mais e colocar para fora tudo que existe dentro de mim, toda a minha visão de mundo e musicalidade.
Na vida pessoal, após dizer que sua sexualidade não deveria ganhar tanto destaque nas manchetes, ele brinca, quando questionado se está solteiro:
"Estou mais solto que arroz de vó. Estar sozinho é saudável. É meu momento de trabalho, carreira e muito foco. Quero desenvolver meu lado empresário, gerir minha empresa. É o momento de virar adulto, né?".
'Música é o poder que eu tenho'
O cantor, em entrevista recente publicada por esta coluna, já havia afirmado que usa o hate como algo positivo:
"Muito do ódio gratuito das pessoas, que me odeiam simplesmente pela minha forma de ser, acaba sendo combustível. Me dá mais gás para entregar um disco foda e calar a boca de todo mundo. Sempre fiz isso e seguirei fazendo."
Ele também disse que seguirá apostando na força de sua música e no poder que ela traz: "Minha música me deu autoconfiança. Nos momentos em que me senti mais lixo, que é ainda a maneira que muitos me colocam, o que me trouxe segurança foi fazer música. Produzo. Toco todos os instrumentos, componho, e vejo que fiz tudo isso sozinho. Esse é o poder que eu tenho".
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