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'Nova Gisele Bündchen' alega perseguição e Justiça exclui perfis de modelos
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Confusão no mundo da moda! Sara Cunha, destaque na mídia após a última edição da SPFW e chamada de "nova Gisele Bündchen", acusou modelos de praticarem contra ela o crime de perseguição, difamação e injúria.
Os advogados da modelo - Sara tem mais de 600 mil seguidores nas redes - entraram com o pedido de instauração de inquérito policial na Divisão de Crimes Cibernéticos, de São Paulo, e pediram a exclusão dos perfis das modelos Thayná Santos e Linda Helena - modelo exclusiva da Tom Ford - do Instagram e Facebook. O juiz Rafael Henrique Janela acatou o pedido no dia 23 de dezembro, e os perfis foram excluídos.
Procuradas por este colunista de Splash, as modelos Thayná Santos e Linda Helena não foram encontradas até a publicação da reportagem.
No dia 5 de outubro de 2023, o advogado das modelos enviou uma nota à coluna. Leia na íntegra: "Em nota, Linda Helena e Thayná Santos informam que jamais perseguiram ou assediaram ninguém, mas apenas expressaram suas críticas à recorrente prática das agências de criarem personagens que algumas vezes possam não se coadunar com a realidade das pessoas que querem promover. Hoje, as partes entendem que essas ações judiciais movidas não resultarão em qualquer benefício para os envolvidos, independente do resultado. Por isso, decidiram mutuamente encerrar todas as ações e não mais falar no assunto".
Segundo Daniel Bialski e Bruno Borragine, advogados de Sara, o próximo passo é um processo cível em que eles pedirão danos morais e materiais.
De acordo com o documento do inquérito, a qual esta coluna de Splash teve acesso, as modelos que tiveram o perfil excluído das redes publicaram vídeos [stories] com a suposta intenção de difamar Sara. Os advogados da modelo alegam que existem mais de 1 hora de vídeos contra Sara.
Em matérias que circulam na mídia, e que também estão anexadas ao processo, as modelos apontam que Sara Cunha se apropriou de pautas raciais para ganhar destaque, e isso motivou a série de vídeos de outras modelos, que consideraram uma estratégia de roubo cultural.
Vale destacar que Thayná Santos já ganhou destaque na mídia por expor nas redes sociais histórias de modelos que já sofreram preconceito racial
O advogado de Sara aponta que a modelo desenvolveu "depressão e síndrome de ansiedade com episódios de mania de perseguição". Além disso, teria perdido contratos.
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