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Lúcio Mauro Filho: 'O filme de A Grande Família foi algo desnecessário'
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Lúcio Mauro Filho marcou presença no lançamento da biografia de Marco Nanini - "Avesso do Bordado" - no Rio, e conversou com este colunista de Splash sobre o período em que conviveu com o ator veterano nas gravações de "A Grande Família".
"Sou um privilegiado, convivi com o Nanini por 14 anos de forma muito intensa. A convivência nesse período era maior com ele do que com meus próprios pais. Passava de 8 a 10 horas juntos, falando e ouvindo muito. Sei de muitas histórias dele que provavelmente nem vão estar no livro", disse Lucinho.
O ator, que atualmente integra a banda do "Caldeirão com Mion", aproveitou para falar sobre o sucesso de "A Grande Família" e apontou apenas um erro de estratégia do produto: o lançamento de um filme, em 2007, ano em que a série ainda estava na grade da Globo.
Aquele filme foi desnecessário, inclusive enquanto produto audiovisual. Por que gastar com ingresso de cinema se na quinta-feira poderiam ver de graça na TV? Hoje em dia, sim, existe uma saudade, e acho que se acontecesse agora seria um fenômeno que valeria o esforço.
Para Lucinho, "A Grande Família" poderia voltar à TV, mas contando a história de uma família com personagens negros.
O barato seria uma nova grande família. Talvez esteja ainda muito perto daquela outra e seja melhor esperar um pouco, mas seria incrível ter um novo elenco, uma família preta.
O ator gostaria de ver novas questões abordadas no cotidiano desta família: "O preto dos anos 70 é totalmente diferente do preto de 2023. A comunidade ascendeu socialmente. Ainda falta muito? Falta. Mas você ter uma família negra ia trazer várias questões que são do agora, e o legal é falar do agora".
Música e atuação: os planos para 2023
Ainda na entrevista, Lúcio Mauro Filho comenta sobre os planos de trabalho para este ano e responde se prefere seguir no caminho da música ou se vai conciliar com a atuação.
"Fiz o seriado 'O Jogo', que fala sobre rivalidade entre facções criminosas que comandam o tráfico de drogas no Brasil. Ao mesmo tempo, estou com a banda fazendo shows pelo Brasil. Dá para conciliar tudo. No meio do ano ainda começo a ensaiar um espetáculo com o Bruno Mazzeo. Vamos estrear no segundo semestre em São Paulo e depois vir para o Rio."
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