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Lama, choque no microfone e revolta: REP Festival, no Rio, vira um caos
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A quarta edição do REP Festival, maior festival de rap no Brasil, com expectativa de público de 60 mil pessoas por dia, teve seu primeiro dia de caos no Rio de Janeiro.
O evento, que acontece hoje e amanhã, previsto inicialmente para ocorrer na Barra da Tijuca, mudou para o bairro de Guaratiba de última hora, e foi totalmente tomado pela forte chuva. Nas redes sociais, vídeos e relatos com muitas reclamações em relação a atrasos e estrutura do festival.
Matuê, L7nnon, Filipe Ret, Poze, Djonga, Xamã, Baco Exu do Blues, Racionais e Emicida são algumas das atrações do evento, que tinha ingressos de R$ 200 a R$ 720.
As primeiras reclamações surgiram por conta do atraso no portões, previstos para abrir às 13h, mas que só foram abertos após às 14h15. No Twitter, ainda há relatos de que a área premium foi a que mais demorou a ser aberta, com quatro horas de atraso.
Com a entrada do público, muitos vídeos e fotos do local alagado e com muita lama foram publicados. Tratores apareceram nas imagens despejando pequenas pedras (britas) em frente ao palco para tentar diminuir o impacto da lama.
Paletes de madeira, de forma improvisada, foram colocados em frente aos camarins dos artistas para que eles pudessem transitar no evento, tomado por água e lama.
No palco, um vídeo de MC Maneirinho viralizou. O cantor desabafou sobre tomar choque no microfone enquanto cantava. Em outro vídeo, parte do público, revoltado, xinga a organização e estrutura do evento.
Procurados por este colunista de Splash, a assessoria de imprensa do festival não quis entrar em detalhes sobre os vídeos que circulam nas redes sociais.
Eles enviaram uma nota:
"Devido às fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro nos últimos dias, tivemos alguns atrasos nos ajustes finais da estrutura do Rep Festival. Em função disto, precisamos atrasar em 1 hora a abertura dos portões, o que influenciou nos horários dos shows. As filas para o REP Express se justificam pela alta demanda, mas está tudo dentro da normalidade e todos serão atendidos."
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