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'Maior penetra do Brasil' entrega truques, mas é barrada em noite de gala
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Ela se tornou uma personalidade nos eventos do Rio de Janeiro, especialmente no Copacabana Palace, seu lugar preferido para estar sem ter sido convidada. Foi assim na noite de ontem, quando este colunista de Splash esbarrou com Maria da Graça, conhecida na noite como "a maior penetra do Brasil".
A mulher, loira, elegante e sempre atenta ao dress code, já ganhou algumas manchetes, entre elas em 2010, na Revista Piauí, quando revelou ter parado de contar o número de eventos em que entrou sem ter sido convidada: até 2005, nas contas dela, foram 498 festas.
Ontem, no Prêmio JK Rio 2023, Maria da Graça tentou mais uma vez, mas foi barrada, o que imediatamente chamou a atenção deste colunista. Me aproximei dela para uma conversa e para entender o que tinha dado errado desta vez.
"Você me ajudaria a entrar? Eu não estou na lista, claro, mas desta vez não sei como convencer, não conheço quem está na porta", disse a senhora, que após descobrir estar conversando com um jornalista, reclamou: "Sempre fazem matérias sobre mim. Isso nunca me ajudou a entrar para nenhuma lista".
A conversa entre nós foi rápida. Maria da Graça não queria chamar a atenção. Ela estava pensando em como não ser barrada.
Foi aí que este colunista se tornou "uma oportunidade" para ela.
"Já que você está perguntando sobre mim, me diga: qual seu nome e onde você trabalha?", ela questionou, e eu respondi. Descobri apenas mais tarde que ela tentaria me usar para entrar no local.
Voltei ao evento, e pouco tempo depois vejo Maria da Graça com uma pulseira amarela no braço, dada aos jornalistas presentes. Ela conseguiu driblar promoters e seguranças e estava dentro do Copacabana Palace.
Me aproximei novamente, e perguntei qual era o segredo. "A mocinha da porta gostou de mim. Às vezes dou sorte por isso. Hoje em dia consigo me credenciar para alguns eventos, é mais fácil. Depois que eu entro, me aproximo das pessoas, converso, e tento me manter em uma turma",contou.
Penetra profissional? Ela prefere não ser chamada assim. "Prefiro que me chamem de festeira, a maior festeira do Rio de Janeiro. Penetra é algo muito negativo e pode virar uma chacota."
O que parecia ter sido mais uma noite de sucesso para Maria da Graça acabou em expulsão. Seguranças trouxeram a senhora até mim e disseram: "Ela usou seu nome lá na entrada e disse que é sua amiga, que trabalha com você. Isso é verdade?" Neguei.
Maria da Graça não gostou de ter sido negada por este colunista. Deixou o lugar bastante contrariada, sem escândalos. Permaneceu por um tempo ainda na porta do evento, mas, com os convidados já assumindo seus lugares no salão principal, ficou tarde para um novo plano. Quem sabe na próxima?
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