Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
Christiane Pelajo: 'Decidi deixar a Globo após um retiro de meditação'
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Christiane Pelajo deixou a Globo em novembro após 26 anos na emissora justificando que "gostaria de ter mais tempo para si e para aproveitar a vida".
Cinco meses depois, em conversa com este colunista de Splash, durante o lançamento do livro "Uma Sobe e Puxa a Outra", em que coordena a obra ao lado de outras autoras, a jornalista define sua nova rotina como "uma delícia" e relembra a decisão de sair da emissora:
"Aprendi muito em retiros e meditações. Inclusive foi em um desses retiros que eu decidi pedir demissão, foi algo especial e eu tive a certeza absoluta da decisão".
A jornalista ressalta que sentiu ter cumprido todos os desafios dentro da Globo: "Sempre amei o que eu fiz por 26 anos. Passei por tudo que queria. Dei bom dia, boa tarde e boa noite no ar. Apresentei jornal sozinha, em dupla e em trio. Queria ver o mundo fora da TV e ter mais tempo pra mim. Tem sido muito bom".
Ainda falando do jornalismo na Globo, Pelajo comenta o recente corte de funcionários, diz que muitos amigos foram demitidos, e que ela não fazia ideia que a emissora teria redução quando pediu para sair.
É uma tristeza, mas são decisões empresariais, não temos muito o que fazer. Vivemos um momento delicado na economia e, infelizmente, a Globo entendeu como fundamental demitir pessoas. Fico triste por esses amigos, é difícil passar por uma demissão.
Câncer em 2016 e decisão de esconder
No livro "Uma Sobe e Puxa a Outra", Pelajo decidiu falar sobre um assunto que, até então, ela tinha escondido do público: o diagnóstico de um câncer no rim em 2016.
A jornalista revelou a doença com a intenção de ajudar mulheres que estiverem passando pela mesma situação.
Na época, fiquei muito abalada. Foi um sofrimento grande e eu não tinha estrutura para que as pessoas me olhassem com cara de pena, de dó, de 'coitadinha, ela vai morrer'. Não aguentei isso. Por mais que eu me ache uma pessoa forte, naquele momento, estava fragilizada e não consegui me abrir.
Recuperada, anos depois, a jornalista reviveu os sentimentos sobre a doença ao escrever sobre no livro:
No começo eu não conseguia falar desse assunto sem chorar. Escrevi o capítulo aos prantos. Meu marido chorava. Mas foi absolutamente libertador pra mim. Foi uma cura ter escrito sobre isso depois de tantos anos. Fiz uma reflexão, e claro, era evidente que se eu contasse minha história poderia ajudar outras pessoas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.