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Trisal, drogas e morte trágica: nova série da Globo é uma 'Elite' carioca
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"Você vai estudar no melhor colégio do Rio de Janeiro", diz Tereza, personagem de Leandra Leal, ao mudar de escola, da rede pública para uma particular, a filha Liz (Nina Tomsic), protagonista de "A Vida Pela Frente", nova aposta do Globoplay para atingir em cheio um público mais jovem na plataforma.
E é justamente como acontece com quem estuda em Las Encinas, colégio da série "Elite", sucesso de público na Netflix, que a rotina da jovem de 17 anos, que vive no fim da década de 1990, no Rio de Janeiro, muda completamente.
São várias as semelhanças com a obra teen da Netflix. Em "A Vida Pela Frente", por exemplo, tudo começa também após uma morte trágica que afetará a vida de todos os estudantes e familiares.
Os episódios, recheados de dramas adolescentes, mesclam passado e presente para tentar desvendar os bastidores da morte e o que levou ao acontecimento trágico exibido logo na primeira cena.
O grupo de jovens — bastante privilegiados — encantam a novata com uma vida repleta de festas badaladas em mansões e drogas a todo momento. Sem falar na energia sexual que eles emanam e na liberdade que lidam com os relacionamentos.
Sem censuras
Liz, logo de cara, se envolve em um trisal. Cenas de intimidade, com beijo triplo, são exibidas na trama do Globoplay. Quem assistir "A Vida Pela Frente" também verá o consumo de drogas de forma bem didática, sem censura. Os jovens praticamente dão uma aula de como usar cocaína e maconha.
Tais cenas talvez não coubessem no pensamento atual da Globo para a TV aberta, considerando que até um beijo entre um casal de mulheres apaixonadas foi vetado em uma novela recentemente. No entanto, no streaming, com "A Vida Pela Frente" a sensação é de que está tudo liberado.
Para tratar de temas densos, a Globo teve um cuidado especial com o elenco. Segundo apurou este colunista de Splash, a preparação dos atores durou mais de um mês, e eles contaram com uma preparadora específica para abordar temas delicados, como o luto, uso de drogas, sexo e rejeição.
Memórias de Leandra Leal
Além de dar vida à mãe da protagonista, Leandra Leal é a diretora, ao lado de Bruno Safadi, e uma das criadoras de "A Vida Pela Frente".
Ela mergulha em suas memórias de adolescência para escrever a trama, e conta com o trabalho de três amigas de infância - Rita Toledo, Carol Benjamin e Maria Barreto, respectivamente roteiristas e produtora da série.
O sexteto de amigos jovens que dão o tom da trama é formado por Beta (Flora Camolese), Cadé (Jaffar Bambirra), Marina (Muse Maya), Vicente (Henrique Barreira), Liz (Nina Tomsic) e JP (Lourenço Dantas).
Os cinco primeiros episódios de "A Vida Pela Frente" estarão disponíveis hoje no Globoplay. A outra metade da série será exibida a partir de 6 de julho.
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