Lucas Pasin

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Cazarré sobre saúde da filha: 'Coração é hoje o menor dos problemas'

No ar em "Fuzuê", da Globo, Juliano Cazarré, 46, tem se dividido entre o novo personagem — algo que ele pediu para a Globo — e os cuidados com a filha caçula, Maria Guilhermina, de um ano. Ela nasceu com uma má formação no coração, a anomalia de Ebstein, e passou por cirurgias, ficou internada na UTI, e esteve entre a vida e a morte após uma parada cardiorrespiratória.

Em conversa com este colunista de Splash, Cazarré diz que "só Deus sabe onde a filha poderá chegar", e conta que o carinho recebido pelos fãs tem feito a diferença para a família.

Desde que falamos que teríamos a Guilhermina e que ela viria com um problema no coração, o Brasil inteiro se uniu conosco em oração. Nos sentimos abraçados e sustentados por esse carinho. Não é algo que queremos falar o tempo todo, mas também não escondemos. Deus sabe onde ela vai conseguir chegar, e faremos o máximo para que ela vá o mais longe possível.

Cazarré lembra que o diagnóstico da filha veio ainda na gravidez da esposa, Letícia, e que ele não quiseram pensar muito no que enfrentariam após o nascimento. "Os médicos tentaram evitar de nos dizer 'vai ser assim'. Tudo poderia acontecer. A Guilhermina teve ainda uma piora por conta da parada cardiorrespiratória, foi ressuscitada, e o quadro dela se tornou ainda mais grave."

O ator explica detalhadamente a saúde da filha. "Ela nasceu cardiopata [doença que afeta o coração]. Depois da parada cardiorrespiratória se tornou ainda pneumopata [que afeta o pulmão] e neuropata [que afeta os nervos]. Hoje em dia, o coração dela é o menor dos problemas."

O que temos que fazer é que ela consiga respirar sem aparelhos e melhorar a coordenação motora. Tem que ser muito estimulada. Se Deus quiser, ainda vamos vê-la correndo no jardim, brincando e indo para a escola.

Juliano e Letícia ainda são pais de Vicente, de 12, Inácio, de 9, Gaspar, 3, e Maria Madalena, 2. O ator conta que o carinho dos irmãos é importante para a caçula. "Eles são muito carinhosos com ela, visitam várias vezes por dia. Quando alguém esquece, eu falo: 'Já foram lá visitar a Guilhermina hoje? Fiquem um pouco com ela'. Os pequenos, como vão para a creche, eu tenho cuidado maior, passo álcool nas mãos. Ela não pode pegar uma gripe, né?".

Para incentivar o convívio com a filha e os estímulos, Cazarré instalou uma televisão no quarto de Guilhermina. "Coloco música clássica, programas de natureza. Daqui a pouco vou colocar desenhos animados para que todos assistam juntos."

A questão da saúde da filha também é muito falada na troca de mensagens com fãs. "Muita gente consulta algo comigo ou com a Letícia. Perguntam sobre o hospital, pedem indicações, e também contam histórias de pessoas que passaram pela mesma questão e hoje estão bem."

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Cazarré se alimenta do carinho e da esperança. "Estamos fazendo o nosso melhor. Nos alimentamos de histórias que nos dão esperança e nos fazem acreditar. Temos que acreditar que a cura é possível e que ela ficará bem."

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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