Huck nadou contra críticas, enquanto Mion se acomodou com público nas mãos
* Da Redação de Splash
Os colunistas Lucas Pasin e Marcelle Carvalho fizeram um balanço a respeito dos dois anos dos programas de auditório Caldeirão com Mion e Domingão com Huck na tela da Globo - ambos estrearam no início de setembro de 2021.
Na visão de Pasin, ambas atrações - e seus respectivos apresentadores - trilharam caminhos opostos em termos de evolução ao longo desse período. "O Luciano Huck conseguiu nadar contra as críticas, pegar o que todo mundo criticava e mudar. Ele vem inovando, criando, querendo que o programa esteja cada vez melhor. Já o Mion se acomodou com o público."
O colunista lamenta que o ex-Record e sua equipe parecem ter preguiça de ir além do trivial. "Ele tinha o público nas mãos dele. A chegada do Mion foi muito celebrada na Globo, e ele se acomodou nisso - não só ele, mas a equipe que está em volta dele e cria o programa junto com ele. Todos se acomodaram nisso."
Pasin crê que Huck conseguiu deixar para trás qualquer comparação com seu antecessor, Fausto Silva. "Parecia muito difícil a gente gostar do Luciano no domingo - primeiro, porque realmente [o programa] já tinha muito a cara do Faustão. O Luciano [também] já carrega muitas críticas pelo estilo e pelo lado político dele, mas conseguiu pegar isso e fazer com que a gente se interessasse [pelo programa dele]."
Para o colunista, a produção do Caldeirão deveria se espelhar na de Huck para sair da zona de conforto. "O Luciano não ficou preso naquela ideia fixa do que era um programa com o Luciano Huck. Parece que ele quer ouvir o domingo a que a gente quer assistir. Já a equipe do Mion ficou muito presa no que era. A gente não viu muitas inovações [ao longo desses dois anos]."
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Opinião
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