Treta de Fiuk x Deo escancara: pegação das celebs é midiática e pouco real
Deolane e Fiuk protagonizam a treta do momento. A advogada diz que os dois fingiram ter um romance para ajudar no engajamento do ex-BBB, e o filho de Fábio Jr. dá a entender que foi iludido por ela.
O caso escancara algo cada vez mais comum, especialmente entre as subcelebridades: a "pegação" entre eles é muito midiática e com o único objetivo de lucrar.
Andressa Urach, no seu auge de subcelebridade, alguns anos atrás, já teve também namoros "fake". A rainha do engajamento, antes mesmo da força das redes sociais, contou em entrevistas que fingiu namorar um sertanejo para alavancar a carreira dele na mídia.
A prática da "pegação midiática" sempre funcionou, mas, atualmente, vem ainda mais com cara de "armadilha".
As subcelebridades criam o romance, viralizam em perfis de fofoca nas redes sociais, aumentam o engajamento - e, com isso, o valor cobrado por publicidade - e ainda faturam bastante com os tais joguinhos, como o polêmico "tigrinho".
Este colunista, que esteve presente na Farofa da Gkay no ano passado - a Copa do Mundo dos "biscoiteiros", já havia relatado os "romances instagramáveis" por lá, numa espécie de maratona de criação de conteúdo.
Os beijos são ensaiados para caber no tempo de um stories, e a "putaria" precisa ser feita de acordo com o melhor ângulo da câmera. Pouco real e, mais uma vez, focado no engajamento.
Romances "fake", como a própria Deolane afirmou sobre ela e Fiuk, existem aos montes entre os influenciadores e ex-realities. Alguns deles são até mesmo com contrato assinado e com o único objetivo de faturar em cima de fãs enganados que se iludem e dão engajamento.
Quando o "romance" acaba, as subcelebridades logo arranjam outra farsa midiática para viralizar.
E os fãs? Além de passar vergonha gravando vídeos chorando com o "término", seguem clicando e enriquecendo os influenciadores e as "novelinhas".
Opinião
Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.
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