Lucas Pasin

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O que Éder Militão alega para pedir guarda da filha com Karoline Lima

A briga na Justiça entre Éder Militão e Karoline Lima ganha novos desdobramentos: o jogador agora quer a guarda definitiva de Cecília, de 2 anos, e pede que a filha vá morar com ele na Espanha.

Esta coluna de Splash apurou que o pedido do jogador veio após a influenciadora pedir alteração na cláusula que prevê a livre convivência de Militão com a filha. Karoline teria pedido na Justiça para que Cecília não se desloque mais para a Espanha para ver o pai, e, sim, que as visitas aconteçam no Brasil.

O atleta do Real Madrid apontou em sua defesa que Karoline não busca os melhores interesses da filha e afirma que ocorre alienação parental.

Ainda na ação, Militão reafirma o pedido de tutela de urgência para impedir que Karoline se mude de São Paulo para o Rio de Janeiro com a filha.

Vale lembrar que a influenciadora namora o jogador Léo Pereira, do Flamengo, e que a mudança seria motivada por conta do relacionamento.

As acusações de Militão e as de Karoline

No imbróglio judicial, Militão e Karoline trocam diversas acusações.

O atleta afirma que a filha vive de acordo com decisões unilaterais de Karoline e que a rotina de Cecília não pode estar atrelada aos relacionamentos vividos pela influenciadora.

O jogador ainda afirma que a ex cria postagens nas redes sociais para mostrar que ele é um pai despreocupado e que não está interessado na filha, e que Cecília tem se tornado uma celebridade, e até alvo de "memes".

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Karoline afirma que Militão busca restringir sua liberdade, com atitudes machistas, e aponta que o jogador também já teve diversos relacionamentos.

Farofa da Gkay é citada

Segundo fontes da coluna, até mesmo a Farofa da Gkay vira assunto na briga judicial de Militão e Karoline.

O jogador teria tentado mostrar que, apesar da influenciadora querer falar sobre seus diversos relacionamentos, ela também é destaque na mídia por ter uma "vida amorosa" agitada, tendo se tornado até mesmo a "rainha dos beijos" do evento de Gkay.

Alienação parental

Ao alegar alienação parental por parte de Karoline, Militão justifica que a influenciadora dificulta a convivência da filha com o pai, e que delega as funções de mãe a terceiros, mostrando a maternidade apenas nas redes sociais.

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O jogador afirma que a influenciadora é alienadora e está distante dos melhores interesses da filha.

Procurado para comentar o assunto, Éder Militão não se manifestou até a publicação da reportagem. O espaço segue em aberto.

'Totalmente descabido', diz defesa de Karoline

A coluna procurou Karoline Lima, que se manifestou por meio de sua advogada. A defesa da influenciadora explicou sobre o pedido de mudança nas regras de convivência de Cecília com o pai, negou que tenha pedido que Cecília não vá mais para a Espanha, e disse ser totalmente descabido o pedido feito pelo atleta.

"Karoline requereu regras mais claras e rígidas de convivência para evitar os desgastes já existentes entre os genitores com relação às datas e viagens de Cecília. Este pedido é benéfico para todas as partes, especialmente para a criança, que teria uma relação mais saudável entre os pais, uma vez que todas as questões estariam previamente acordadas em um acordo de convivência", afirmou a advogada Gabriella Garcia, que continuou: "Pedimos que haja um equilíbrio, que o pai também venha para o Brasil visitar a filha, mas não pedimos para Cecília não ir mais para Madrid, inclusive deixamos isso aberto."

A defesa da influenciadora diz: "Karoline não limitou a convivência do pai com a filha; apenas apresentou um plano, e ele também poderia ter apresentado o dele, para que o Magistrado ajustasse conforme os melhores interesses de Cecília. No entanto, em vez disso, o pai preferiu tentar destruir a imagem de Karoline como mãe, utilizando termos e expressões degradantes e relatando fatos inverídicos, o que é, além de desrespeitoso, reprovável em nosso ordenamento jurídico."

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Sobre o pedido de guarda e argumento de alienação parental: "É totalmente descabido. Estamos muito tranquilas quanto à improcedência total desse pedido. A legislação brasileira estabelece a guarda compartilhada como regra, sendo certo que a guarda unilateral só pode ser aplicada se um dos genitores abdicar ou se houver provas concretas de grave violência psicológica ou física que coloquem a criança em risco, o que claramente não é o caso. Nos causa até espanto um pedido desse".

A advogada ainda afirma: "Não há qualquer indício de alienação parental por parte de Karoline. Esse instituto só se configura quando um dos genitores deliberadamente abala o psicológico do filho, colocando-o contra o outro genitor. Cecília, com apenas 2 anos de idade, tem demonstrado, por diversas provas, que ama o pai e nunca foi negativamente influenciada pela mãe. As manifestações de Karoline nas redes sociais e em público foram exclusivamente em defesa própria e tecnicamente não poderiam se enquadrar em alienação parental, a Cecília sequer tem idade para utilizar redes sociais ou tem consciência disso. A alegação de alienação parental é infundada, assim como o pedido de guarda que tecnicamente também não foi apropriado".

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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