Navio de R$ 12 milhões é renovado: Belo dá novo passo para suceder o 'Rei'
A primeira temporada de "Belo em Alto Mar" chega ao fim com sucesso de público, e deixa a Promoação, empresa responsável pelo cruzeiro, bastante satisfeita e renovando a parceria com o pagodeiro para um projeto ainda mais ousado em 2025.
No próximo ano, com vendas já abertas para quem esteve na primeira edição, "Belo em Alto Mar" será palco de um novo DVD da carreira do cantor. As datas para o próximo ano já foram anunciadas: de 13 a 16 de dezembro.
Em conversa exclusiva com a coluna, Belo abre números: ele diz ter recebido quase 7 mil pessoas no navio, e realizou um investimento de R$ 12 milhões com toda a produção, que incluiu shows de Thiaguinho, Ludmilla, Ferrugem, Pixote, Jeito Moleque e Turma do Pagode, além de quatro apresentações do anfitrião.
"Muito louco tudo isso que estou vivendo. Um navio totalmente de música, dedicado à minha vertente mais popular que é o samba e pagode. Nosso movimento conseguiu chegar onde merecemos estar. Somos o gênero mais popular do Brasil. Lutei muito por isso. Venho fazendo isso há 35 anos. Quebramos muita pedra até chegar aqui", diz Belo.
O pagodeiro nunca teve medo de fracassar com a missão do navio: "Sou um artista de comunidade, de periferia, que passou por tantos percalços. Me sinto preparado para encarar qualquer desafio. Passei por tantas coisas ruins na minha vida, e a música sempre me salvou".
Ele continua: "Para os lugares mais escuros que eu já fui, quem sempre me trouxe para a luz foi a música".
R$ 12 milhões no navio
Belo dá detalhes sobre o investimento inicial para o projeto do cruzeiro:
Não conseguimos fazer um navio desses com menos de R$ 12 milhões. Existe um investimento muito grande. Não é só produção, não entramos aqui só para fazer show, existe uma equipe de mais de mil e poucas pessoas. Todos os dias você tem muita coisa.
Sucessor de Roberto Carlos?
Acostumado a ouvir que é o sucessor do "rei" Roberto Carlos, Belo assume que se inspirou também no veterano para seu navio temático.
Passei a minha infância ouvindo Roberto Carlos e sempre fui muito fã. Surgi num grupo de pagode, mas depois segui em carreira solo porque gostaria de cantar coisas que fossem parecidas com Roberto Carlos. Ele foi o primeiro artista a fazer um navio. Deu muito certo. É o nosso rei. Eu não encaro como sucessão, mas lógico que estou galgando um espaço para ter o reconhecimento de um artista popular que sou com 35 anos de carreira.
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