Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Um lugar ao Sol: beijar o ex é esquisito até quando o ex é Cauã Reymond
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Alinne Moraes e Cauã Reymond namoraram de 2002 a 2005. Terminaram amigavelmente há 16 anos. São atores. Trabalham juntos como par romântico na novela "Um Lugar ao Sol". Para isso, claro, se beijam em cena. Protagonizam tórridas sequências de sexo.
Que que tem?
"Mas ele são ex-namoradooooosssss", roemos as unhas em frente à TV ao vê-los se esfregarem um no outro seminus sob um chuveiro. "Que maturidade", dizem outros. "Será que os atuais cônjuges não se importam?", perguntam alguns sentindo o ciúme na pele.
Convenhamos: ver o par se pegar com intimidade com alguém com quem ele já se pegou com intimidade antes de você não é dos entretenimentos mais confortáveis.
Ambos os atores entendem o frisson. Eram um casal jovem e querido no começo do século. Natural que exista uma curiosidade acerca de reviverem esse par romântico em cena. Ambos arantem que são amigos, levam elogios respeitosos ao atual par do colega. Tiveram outros relacionamentos, filhos com outros pares. Amadureceram. E hoje trabalham juntos com o profissionalismo que a ocasião pede.
O ciúme é só vaidade
O público da novela segue se perguntando: Imagina seu marido beijando a ex na TV? Até aí tudo bem, mas e se a ex for a Alinne Moraes? Outra pergunta inocente: você conseguiria enfiar a língua na orelha do seu ex-namorado na frente de todo mundo? "Nem se fosse escondido", me diz uma amiga. Mesmo se o ex for Cauã Reymond, o negócio parece estranho para amadores como nós.
Cauã me parece bem no papel do irmão de si mesmo na novela. Nas cenas com a talentosa Alinne, com quem tem óbvia intimidade, ele nem pode usar essa naturalidade: e consegue fazer parecer que o sexo entre os dois está desencaixado. É um excelente ator.
A maneira como levam esse trabalho pode servir de lição para muita gente que não pode nem ouvir falar o nome do ex. Não, não estou falando que precisa enfiar a língua na orelha do outro ou se esfregar nele no chuveiro — quem sou eu para dizer isso? Mas tratar quem passou pela nossa vida com respeito e amizade é respeitar a si mesmo. O passado é que trouxe a gente até aqui. A parceria profissional respeitosa entre Cauã e Alinne nos dão uma bela lição sobre esse assunto.
E o ciúme? Me disseram que é só vaidade.
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