Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Dynho e Sthe se acariciando na Fazenda: é falta de respeito ou só amizade?
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As linhas que definem o que é ou não traição só podem ser definidas pelo casal, mas sempre tem uma patrulha de traição alheia querendo dar pitaco na infidelidade (ou não) dos outros. Em reality show, então... Na Fazenda, esse assunto volta com força cada vez que Dynho chega perto de Sthefane. Colegas de confinamento, ambos são afetuosos um com o outro — e aí, sobra conchinha, mão dada e carinho na barba.
Até aí, tudo bem. A questão é que ambos são comprometidos fora do programa. E a cantora MC Mirella, mulher de Dynho, já havia se posicionado em suas redes dando a entender que estava muito incomodada com o que rola no ar. Na terça (16), foi além: afirmou que deu entrada no divórcio aqui fora, mesmo que o cônjuge ainda esteja confinado. Segundo ela, o comportamento de Dynho foi muito pesado para ela. "Ele escolheu começar uma relação lá dentro, mesmo que seja fraterna", ela afirmou.
A liberdade em um relacionamento vai até onde não incomoda o outro. Está claro que pessoas comprometidas podem ter amizades com o sexo oposto. E carinho é natural. Mas quando esse afeto começa a virar desrespeito?
Quando Dayane fez uma brincadeira dizendo que os dois se pegariam, Sthe se ofendeu e pediu que ela retirasse o que disse. Dynho respondeu outros questionamentos sobre a aproximação com a peoa de maneira enfática: falou que são amigos, o tratamento é de irmãos, e que não deixaria de ser carinhoso. Ele nem sabe a repercussão de suas atitudes em seu casamento, que aconteceu esse ano em Cancún, após quatro anos de idas e vindas.
Carinho é bom, mas só em mim
Por que será que a gente se incomoda tanto com o fato dos pares tocarem em outros corpos? No contexto do programa, a aproximação dos dois não parece ter qualquer conotação sexual. Provavelmente se fosse um amigo homem, o público não teria reagido assim com os abraços e Mirella não teria ficado tão incomodada. Mas estamos condicionados a associar a fidelidade à exclusividade do toque. Como se houvesse um medidor de carícias, é comum classificarmos atitudes como "abraçou demais" — toca um alarme quando se passa do limite do abraço?
No show, Dynho segue de mãos dadas com Sthe. Aqui fora, seria legal que todo mundo tivesse mais segurança em suas relações de modo a não achar que fazer carinho em outra pessoa seja classificado como desrespeito. Carinho é bom, devia ser para todo mundo.
Se conseguimos chegar nesse ponto? Aí eu já não sei.
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