Nicolas Prattes diz transar 50 vezes na semana com Sabrina Sato: quem mais?
Nicolas Prattes afirmou que transa 50 vezes por semana com Sabrina Sato. Quer dizer, no começo de namoro, não para sempre. Sim, o cara que correu uma maratona outro dia mesmo em Paris, durante as Olimpíadas, estava no programa "Sobre Nós Dois", que Sabrina apresenta no GNT com Marcelo Adnet. Ali, ele foi sorteado para responder a frequência de sexo e deixou os presentes (invejosos?) ouriçados.
Sexo sete vezes por dia. Eu ia começar esse parágrafo com a expressão "não sei vocês, mas eu acho difícil bater essa meta". Porém, eu sei que vocês também acham. Olha a cara da Fernanda Rodrigues, mulher de mais de 40, com dois filhos, ao ser confrontada com a informação: choque absoluto. Como assim 50 vezes por semana? Quer dizer que se tudo der certo vocês transam 200 vezes por mês?
O brasileiro médio usa uma mão só (calma, gente) para contar a quantidade de vezes em que transou no mês e suspira resignado com a disposição sexual do jovem Nicolas, aos 27. Sabrina, 43, não fica atrás — o constrangimento deixa evidente o histórico de atleta da apresentadora. Rapaz, que saúde a desses dois.
Enquanto meus amigos (e os convidados do programa) duvidam da veracidade das informações fornecidas por Nicolas, uma amiga mais transante faz contas. Uma rapidinha ao acordar, duas na hora de dormir (já achei a projeção otimista aqui). Aí sobram as quatro outras por dia para distribuir no decorrer de outros afazeres. Segundo Prattes, nem havia afazeres: estavam de férias, dedicados apenas a sorver o desejo de um pelo outro. Mas mesmo assim, ninguém mais toma café da manhã de hotel? Só nessa eu perderia umas três relações sexuais por priorizar frutas cortadas no prato. Pois é.
Uns com tanto, outros com pornô na internet
Não é de hoje que se questiona a diminuição da frequência sexual de adultos. Você pode confirmar no grupo de WhatsApp: se houver intimidade, quase todo mundo vai dizer que tem transado menos do que outrora. As explicações são variadas. Um ensimesmamento das duas partes do casal, agora que todo mundo passa mais tempo em seu próprio mundo no celular e nem chega a olhar para o lado é um dos exemplos que a gente vê em casa.
Aumento da oferta da pornografia, disponível também no celular, favorece a falta de apetite sexual na vida real — por que se esforçar por relações palpáveis se o que te excita está ali ao alcance, de graça?
Outro dia, o La Nación, jornal argentino, afirmou em uma reportagem que existe um "crescente desencanto afetivo entre as pessoas, imersas em teias ideológicas e emocionais nas quais o medo da dor e do desencanto são uma pandemia emocional". Se dá medo de doer, por que começar uma nova relação?
Dá para voltar ainda mais no tempo para explicar o desinteresse. Sexo não é mais proibido como era antigamente e a falta de urgência hoje — já que ninguém vai te crucificar pelo pecado — estimula o desinteresse. "Indivíduos solitários buscam o nirvana solitário, dado que as coisas lá fora se tornaram difíceis", diz a reportagem. Nem os apps, nem a possibilidade de sexo parece ser mais empolgante do que pedir uma comida e ficar sozinho vendo algo no streaming.
A inspiração como meta
Se quase ninguém quer sair de casa porque iFood e Netflix parecem mais seguros que uma transa sem qualidade com um aleatório no aplicativo, Sabrina e Nicolas podem ser inspiração.
Não é fácil tentar, mas talvez se recolher signifique estar perdendo o seu Nicolas por aí — nem precisa ser jovem, mas talvez seja bom que seja atlético se a meta é passar o dia exercitando a libido. Se eles passaram uma semana na Costa Rica consumando esse amor, por que você não pode fazer algo parecido (talvez menos intenso, ninguém é de ferro)? Pausa para o pessoal procurar promoções de passagens no Google.
Prefere a segurança da solidão, onde a dor não dói tanto, como diz o texto do La Nación? Pode também.
Mas quando o verso de Corações e Mentes "às vezes acho que te amo, às vezes acho que é sexo" se funde num único insight, é bom demais. A gente ama e também faz sexo. Amar transando melhor ainda. Nem precisa ser o dia inteiro (mas se quiser e aguentar pode).
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