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Walcyr Carrasco pode furar fila de autores e ter novela após 'Pantanal'
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Walcyr Carrasco poderá voltar ao horário das 21h antes do que se imagina. Com novela prevista para o segundo semestre de 2023, o autor já estaria em stand by para vir depois de "Pantanal", caso o remake não seja o sucesso aguardado e a audiência fique aquém da que se espera para a superprodução. A estreia da saga pantaneira aconteceria dia 14 de março, mas foi adiada para o dia 28, devido a alta nos casos de covid.
Nesse cenário, Carrasco passaria a frente de João Emanuel Carneiro, escalado para substituir "Pantanal", com a novela "Olho por Olho", no segundo semestre deste ano. O que jogaria para frente também "Travessia" (título provisório), de Gloria Perez, prevista para entrar nos primeiros meses de 2023.
Mas por que não continuar com a fila? Segundo apuração da coluna, a emissora sabe do potencial de Carneiro, porém, suas duas últimas tramas não tiveram bom desempenho na audiência como aconteceu com a sua "Avenida Brasil" (2012): "A Regra do Jogo" (2015), teve média geral de 28 pontos, e "Segundo Sol" (2018) marcou 33. Portanto, caso "Pantanal" termine aquém do esperado (o que acho difícil, diga-se de passagem), o canal, então, preferiria entregar a missão "resgate do horário" para um autor que parece ter o dom de reverter o jogo. E Carrasco seria o cara para a função.
Só para citar um caso recente, "A Dona do Pedaço" (2019), sua última novela das 21h, teve média geral de 36 pontos. A novela recuperou o fôlego do horário, que já estava caído e piorou com a performance de "O Sétimo Guardião" (2018). O folhetim de Aguinaldo Silva veio depois de "Segundo Sol" e antecedeu a história da boleira Maria da Paz (Juliana Paes), despencando de vez a audiência: a média geral ficou em 28,8.
Carrasco não é um autor de sutilezas. Há quem se incomode com o didatismo de seu texto - por vezes, só falta desenhar - temperado nos clichês e tramas mal amarradas, com desfechos mirabolantes. Mas não dá para negar que suas histórias caem no gosto popular, fazendo com que a audiência corresponda positivamente.
A Globo sabe tão bem disso que escalou "O Cravo e a Rosa" (2000), a primeira trama do autor na emissora, para inaugurar uma nova faixa de novelas em sua grade de programação. É a quarta vez que o folhetim é reprisado - três na Globo e uma no Viva!. O folhetim, além de ser um sucesso mais uma vez, foi uma boa "arma" para a emissora recuperar a audiência no horário, perdida há tempos para RecordTV, com a "Hora da Venenosa".
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