"Live" no You Tube ou reunião no Zoom seriam melhor que debate na TV
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A Band, como já é tradição, deu início nesta quinta-feira (01) à temporada de debates eleitorais. Em São Paulo, com 11 participantes, o encontro não serviu para muita coisa. Houve, como sempre, troca de farpas, discursos desconexos, propostas estapafúrdias e muita autopropaganda.
A maior novidade foi a imagem inicial, dos 11 candidatos à Prefeitura de São Paulo, em pé, em um estúdio fechado, usando máscaras. Foi o primeiro debate em tempo de pandemia de coronavírus e a Band tomou uma série de providências para garantir a segurança de todos.
Marina Helou (Rede) informou em sua fala inicial que gravou vídeos no You Tube sobre todos os temas que seriam tratados no debate e divulgou o seu canal. Celso Russomanno (Republicanos) também convidou os espectadores e os adversários a visitarem o seu canal no You Tube.
Guilherme Boulos (Psol) questionou Marcio França (PSB) sobre uma frase dele sobre feminicídio e o candidato do PSB respondeu que se tratava de uma fake news. Boulos, então, convidou o espectador a pesquisar no Google as palavras "Márcio França feminicídio". Atacando Russomanno, Joyce Hasselmann (PSL) avisou: "As informações estão no Google".
Enfim, com candidatos tão conectados com ferramentas modernas e com tantos riscos envolvidos num encontro presencial, fica a sugestão de transformar o próximo debate eleitoral numa "live" no You Tube. Ou num "call", uma reunião no Zoom. É menos arriscado, envolve menos custos e deve dar muito menos trabalho.
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