Globo deve estar arrependida de não ter feito um BBB no segundo semestre
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No dia da final do "BBB 20", em 27 de abril, o diretor Boninho era só alegria nas redes sociais. "Faz BBB segundo semestre, por favor", pediu um seguidor. "É uma boa ideia", respondeu. "Boss, faz um BBB no segundo semestre?", sugeriu outro fã. "Vou pedir aqui", disse o diretor.
Não sabemos se Boninho levou a sério a proposta dos fãs. Mas é possível imaginar que hoje há muita gente na Globo arrependida de não ter realizado uma edição do seu reality show no segundo semestre.
Em tempos de pandemia, está claro, não há divertimento maior na televisão do que um bom reality show de confinamento.
E, olhando de fora, acho que não seria difícil fazer. Estrutura, conhecimento técnico, anunciantes, participantes, apresentador - tudo isso estava à mão. E possivelmente evitaria a situação que a Globo tem enfrentado em suas noites de outubro.
Às 23h55 desta quinta-feira (22), quando a "A Fazenda" registrou 17,7 pontos no Ibope, em São Paulo, o "The Voice Brasil", sob o comando de Boninho, marcava apenas 12,8. Uma diferença de cinco pontos. Uma paulada.
O "The Voice" estreou tarde. Quem está sintonizado na "Fazenda" não vai interromper a diversão no meio para assistir a uma competição musical manjada. As tretas no reality show estão muito mais atraentes.
Segundo a Record, a roça que levou à eliminação de Luiza Ambiel teve quase 800 milhões de votos - a maior votação da história do programa (e só inferior ao paredão de 1,5 bilhão do "BBB20"). Mateus Carrieri foi salvo com folga pelo público. Já MC Mirella se salvou por pouco.
"A Fazenda" perde uma participante de perfil inédito. Um trem desgovernado. Sem vergonha de fazer fofoca em público, provocar intrigas e discutir como criança, Luiza Ambiel vai fazer falta.
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