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Mundo agro: pop ou morte? Papo com Paulliny Tort
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Não há nada de idílico no Brasil rural que Paulliny Tort apresenta nos contos de "Erva Brava" (Fósforo). A partir de Buriti Pequeno, cidade fictícia localizada em algum lugar de Goiás, vemos um interior marcado por desgraças comumente associadas às cidades grandes e que reproduz, em escala local, os problemas caros ao país.
Ali estão os jovens que se afundam no crack ou fingem interesse pelas tradições apenas para tirar um trocado dos mais velhos. É um pedaço de país feito de muitas motos, algumas camionetes e armas de diferentes calibres. Também é um pedaço de país onde a soja é a rainha e um silo de grãos parece ter mais valor do que certas vidas humanas.
As diferenças sociais estão representadas nos doze contos de Paulliny, vide o atrito entre a herdeira de uma modestíssima herança e o seu companheiro, um sem-terra que não recebeu nada de ninguém. Relações truncadas, um tanto hostis, marcam as histórias. A religiosidade e a maneira algo fantástica de compreender o mundo também fazem parte desse universo.
Passamos por esses pontos na conversa que vocês ouvirão a seguir. Paulliny conhece bem o centro-oeste. Natural de Brasília, cresceu tendo a poeta Cora Coralina como uma de suas maiores referências.
A autora estreou na literatura em 2017 com o bom romance "Allegro ma non Troppo" (Oito e Meio). A escolha conto como gênero para "Erva Brava", seu segundo livro, foi assunto do nosso papo, bem como as origens de alguns desses contos.
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