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Caminhos para descobrir o mundo de Julio Cortázar
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Julio Cortázar é um daqueles autores cativantes, que fazem com que muitos leitores se transformem em grandes fãs tanto de seu trabalho quanto de sua pessoa. Argentino que nasceu na Bélgica em 1914 e morreu na França em 1984, o escritor levou esse trânsito entre culturas e o distanciamento, ou exílio, de seu país para a literatura. Essa é uma das chaves para compreender parte importante da obra de Cortázar.
Ombreando Jorge Luis Borges, ele é um dos principais nomes da história da literatura argentina. Também fazendo par com Gabriel García Márquez, Mario Vargas Llosa e tantos outros grandes nomes das letras deste canto do mundo, é figura fundamental para compreendermos tanto o chamado boom da literatura latino-americana quanto o realismo mágico.
Tenho a impressão de que o primeiro livro que vem à cabeça dos leitores quando falamos de Cortázar é "O Jogo da Amarelinha", romance fragmentado que pode ser lido percorrendo dois caminhos distintos. Apesar da ousadia estética nessa prosa longa, é no texto mais breve que encontramos muito do que fez Cortázar ser considerado um dos maiores nomes de sua geração. Contos como "A Bruxa", "A Casa Tomada", "Bestiário" e "A Autoestrada do Sul" estão entre os grandes momentos do gênero.
É esse último que dá nome para a coletânea de contos cortazianos que Sérgio Karam organizou há alguns anos. "A Autoestrada do Sul e Outras Histórias" saiu em 2013 pela L&PM e segue como porta de entrada válida para a literatura do argentino. Quem assinou a tradução da seleta foi Heloisa Jahn, grande estudiosa de Cortázar que nos deixou em junho.
Hoje Sérgio é um dos principais tradutores para o português da literatura latino-americana contemporânea feita em espanhol. Admirador de longa data de Cortázar, foi com Sérgio que bati um longo papo sobre a literatura e os caminhos para desvendar alguns dos mistérios do gigante argentino.
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