Topo

Página Cinco

REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Os absurdos e as vertigens de Albert Camus

Rodrigo Casarin

Colunista do UOL

16/12/2022 04h00

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

Quando comecei a gravar episódios sobre grandes autores da história literária, de cara pensei em fazer um sobre Albert Camus. Ele é um dos meus escritores favoritos. "O Estrangeiro" foi um dos livros que mais me impactou na juventude. Francês de origem argelina, a vida e a obra de Camus refletiram diversos embates de seu tempo, como vocês poderão notar na conversa.

Camus foi, em muitos aspectos, um autor precoce. Publicou "O Estrangeiro", provavelmente seu livro mais famoso, quando tinha cerca de 30 anos. Em 1957, tornou-se o escritor mais jovem a vencer o Prêmio Nobel de Literatura, aos 44 anos. Levou porque, com uma sinceridade lúcida, soube iluminar os problemas da consciência humana dos tempos em que viveu. Isso segundo a Academia Sueca. E Camus se foi cedo demais. Um acidente de carro tirou a sua vida no começo de 1960, quando tinha 46 anos.

Deixou uma obra respeitável que se divide entre o ensaio, o teatro e o romance. "O Mito de Sísifo", "A Queda" e "A Peste", que ganhou novo fôlego entre leitores por causa da pandemia de covid, são alguns de seus trabalhos mais famosos.

Convidei para essa conversa o jornalista e crítico literário Manuel da Costa Pinto, figura conhecida na cobertura do mercado editorial e literário. O Manuel é apresentador do canal Arte 1, um dos curadores do Prêmio Oceanos e, dentre outros, publicou o livro "Albert Camus - Um Elogio do Ensaio".

O podcast do Página Cinco está disponível no Spotify, na Apple Podcasts, no Deezer, no SoundCloud e no Youtube.

Você pode me acompanhar também por essas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.